tag:blogger.com,1999:blog-57500976357874071632024-02-19T00:20:59.598-08:00Estrada dos VentosRaquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-88896224714262163202012-02-27T13:02:00.000-08:002012-02-27T13:03:58.620-08:00Circo de praia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO8OZpkPP5cpdoFmH87R1nzQmASZpDqGI0u-OfkpGd37hhVcUDaUaHj_Qgn6TIwEYJvhe1ykkGaZdBTjsCLlBJRxr8Xc8Px-Xlh8V5DkcdBMlMExcqmnTclvJlVW6IkP6wHIa2MvFWNEhs/s1600/IMG_0755.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO8OZpkPP5cpdoFmH87R1nzQmASZpDqGI0u-OfkpGd37hhVcUDaUaHj_Qgn6TIwEYJvhe1ykkGaZdBTjsCLlBJRxr8Xc8Px-Xlh8V5DkcdBMlMExcqmnTclvJlVW6IkP6wHIa2MvFWNEhs/s320/IMG_0755.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 60px;">A luz forte ofusca a vista daqueles que ousam caminhar pelo vilarejo ao meio dia. O reflexo amarelo do sol vem da areia quente das dunas que alicerçam todo o vilarejo da Prainha do Canto Verde, localizada a 120km de Fortaleza, capital do Ceará. De dia, a comunidade silencia. À medida que o sol vai dando a trégua, a vila se transforma. O movimento aparece. As pessoas abrem as portas de suas casas, conversam nos alpendres, estiram-se nas redes. Bicicletas, pedestres, vendedores de churrasquinho e o tradicional racha no fim da tarde dão vida à comunidade.</span>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWqgajKbal2Z1ousv-bJqn8BBbqoUt8Q_mfkMW6iSNLjuzf3u2znoxv4AlD4wIB4vFEgGMfUWBzuPZejLj2B5lcR0P1P67QV_foYg8EF7Q-Yx0XYEguWyNs6c9FtDUCHDxlsF2A-OTSOlu/s1600/IMG_0747.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWqgajKbal2Z1ousv-bJqn8BBbqoUt8Q_mfkMW6iSNLjuzf3u2znoxv4AlD4wIB4vFEgGMfUWBzuPZejLj2B5lcR0P1P67QV_foYg8EF7Q-Yx0XYEguWyNs6c9FtDUCHDxlsF2A-OTSOlu/s320/IMG_0747.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 45pt;">De passagem pela região, o circo Imperial aciona as caixas retumbantes que lhes garantem o público do espetáculo noturno. Era a terceira semana ali. O vento forte da Prainha do Canto Verde, além de alfinetar as canelas dos moradores com a chuva de areia todos os dias, também rasgara a lona principal do circo. Agora o trabalho diário dos integrantes era costurar o estrago natural. Enquanto não terminavam o serviço, os espetáculos seguiam sem a coberta. “Não é a primeira vez que isso acontece. Teve um tempo que ficamos 4 meses sem viajar porque não tínhamos lona. Fiquei aperreadinha”, desabafa Ana Jéssica, 16 anos.</span><br />
<span style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 45pt;"><br /></span><br />
<span style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 45pt;">O circo não tinha teto, só paredes. O alojamento dos 11 integrantes do circo era ali, num trailer improvisado. Os colchões ficavam sobre a areia das dunas, que forrava o chão para a labuta diária e o sono noturno, ao ar livre. “Vamos ficar mais uma semana aqui até terminar de costurar a lona. Temos que chegar no Córrego do Sal com o circo inteiro”, completa a menina referindo-se ao próximo destino da trupe.</span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIKeTqd4UJ2CpyIklS2xxABafRWbpIzP8fvyL9KCFHM6e9re5w8NHdpRI55w0tozuwSoWQSURdgdXN9H5fkvjLP9vbxoK5QWsothM1gMDOctjts1D3Oc2DJTzvQAR2Dm26dMQU-0EWnLms/s1600/IMG_0740.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIKeTqd4UJ2CpyIklS2xxABafRWbpIzP8fvyL9KCFHM6e9re5w8NHdpRI55w0tozuwSoWQSURdgdXN9H5fkvjLP9vbxoK5QWsothM1gMDOctjts1D3Oc2DJTzvQAR2Dm26dMQU-0EWnLms/s200/IMG_0740.JPG" width="200" /></a><br />
<span style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 45pt;">Devido as dificuldades financeiras, a família já foi obrigada a vendar uma lona grande, de boa de qualidade fruto de um edital de incentivo a cultura. Se organizaram e compraram outra, que já mostrou sua fragilidade diante do vento do Canto Verde.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEC23QdruMr65PWyfWiPT6U4sIiT10eCF_kiE9OBjaCFjViXBEKgKC55wc4stSxb73Ws6EDQP_357mxxm8WVKA8yrX3AiK4vvvYbcurj45BW5VqExc1rwfWn-O3ExVmvEFQlliGD-K6YT4/s1600/IMG_0751.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEC23QdruMr65PWyfWiPT6U4sIiT10eCF_kiE9OBjaCFjViXBEKgKC55wc4stSxb73Ws6EDQP_357mxxm8WVKA8yrX3AiK4vvvYbcurj45BW5VqExc1rwfWn-O3ExVmvEFQlliGD-K6YT4/s320/IMG_0751.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 60px;">O circo do município de Beberibe viaja pelo litoral cearense todas as férias escolares e fica, em média, 3 semanas em cada localidade. “Eu fico contando os dias para chegar as férias e sair viajando com o circo”, conta Daiane, 14 anos, responsável pelo número da torre e da corda suspensa. Latões, cordas, garrafas de vidro compõem o material artístico da “família real”. Rita de Cássia, 15 anos, se orgulha da habilidade com o corpo e a coordenação motora com os limões. Dançarina e malabarista, aprendeu a arte com os pais, que vem sendo repassada de geração em geração. Durante o dia, costumam ensaiar os números da noite. Daiane, se pudesse, aprenderia acrobacias aéreas em tecido. “Sinto que meu corpo já está preparado. É tão lindo!”, diz com o sorrido no rosto.</span><span style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 60px;"> </span><br />
<span style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 60px;"><br /></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWLtvOAMgAzCW9gh9ePzEwKVD6ekk8vUXv2HdeWACBb535iMud7OiC-wTcikvkkydRNbpWO1DNBnQ3UMBw1WRod1h3xCIfbk1Y7NEL6zzsE_SlE86ksFjkx0vt_k-0JfqKsS_F0_-qOK5p/s1600/IMG_0752.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWLtvOAMgAzCW9gh9ePzEwKVD6ekk8vUXv2HdeWACBb535iMud7OiC-wTcikvkkydRNbpWO1DNBnQ3UMBw1WRod1h3xCIfbk1Y7NEL6zzsE_SlE86ksFjkx0vt_k-0JfqKsS_F0_-qOK5p/s320/IMG_0752.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 45pt;">O ingresso do espetáculo custa R$ 2,00 e dura cerca de hora e meia. Palhaços, malabaristas, dançarinas e contorcionistas ocupam o palco central do Circo Imperial todas as noites, a partir das 20h30. Depois do Córrego do Sal, o destino é Guajiru, no município de Fortim. Sobre o destino mais ousado que fizeram, Jéssica responde com satisfação: “Já nos apresentamos em Natal, foi o canto mais longe que já fomos com o circo”, dispara.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 45pt;">
O amor de Rita, Jéssica e Daiane pelo circo está estampado nos olhos, enquanto falam do trabalho pessoal. A “família real” segue pela estrada todos os anos, perpetuando a tradição familiar e levando a alegria para vilarejos carentes de entretenimento.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 45pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6cUze_3AkvX1BXpBqMKzCcokVRtd6eSd0-wOs8yOiZyW2yb9C9lk-3Yd0tRV3KZg-YbPYmIZX3ayPD8nDHmjHtOSfns0dhHnDBL9Q8uW1hkENJoYJIXK5X8XA041VoVyk_uZK3VE6es5T/s1600/IMG_0754.JPG" imageanchor="1" style="line-height: normal; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-indent: 0px;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6cUze_3AkvX1BXpBqMKzCcokVRtd6eSd0-wOs8yOiZyW2yb9C9lk-3Yd0tRV3KZg-YbPYmIZX3ayPD8nDHmjHtOSfns0dhHnDBL9Q8uW1hkENJoYJIXK5X8XA041VoVyk_uZK3VE6es5T/s320/IMG_0754.JPG" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
Conhecido como <i>Nem</i>, apelido de infância, Júlio prepara a rede para a construção da tarrafa no alpendre de casa. São 22 anos de pesca e 42 de idade, desfrutando da tranquilidade, do vento, do sol e do mar da Prainha do Canto Verde.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 45.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<br />Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-50215310645975029312012-02-10T06:45:00.000-08:002012-02-10T06:45:53.679-08:00Mimos para Sereia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXqIwoql5eYOd0xm0eAOoT0bF3UzvJ6vOMzA_fX9vsdFrgzDqJz3s36gAZOlX40P9Kn3_R5BGguQZiET_iStHZt0E_lE-b1XOTQ6aVuLjTtIkLQQDKUmGB7dwWnaNz1bz02Ba56MyF6IUL/s1600/IMG_1065.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXqIwoql5eYOd0xm0eAOoT0bF3UzvJ6vOMzA_fX9vsdFrgzDqJz3s36gAZOlX40P9Kn3_R5BGguQZiET_iStHZt0E_lE-b1XOTQ6aVuLjTtIkLQQDKUmGB7dwWnaNz1bz02Ba56MyF6IUL/s320/IMG_1065.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
Dia 2 de fevereiro, Salvador, Rio Vermelho, 5h da manhã.<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbGYFPEVqjFhXElx5n5_hlrtW0D1xTcWy2oicHKuukyx3XGNrFHPyYQftUytrKGIXJlTxpT7m4Ml-wkqIO1wskEFIxSgK3wPSOemVo9I4rfLr02b1C6nymlmqTE6CrrQhfS-YT6cj_nxHg/s1600/IMG_1062+copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbGYFPEVqjFhXElx5n5_hlrtW0D1xTcWy2oicHKuukyx3XGNrFHPyYQftUytrKGIXJlTxpT7m4Ml-wkqIO1wskEFIxSgK3wPSOemVo9I4rfLr02b1C6nymlmqTE6CrrQhfS-YT6cj_nxHg/s320/IMG_1062+copy.jpg" width="240" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
“Meu nome é Janaína. O mesmo nome da rainha do mar. Tenho
muito orgulho de me chamar assim. Minha mãe é muito devota a ela. Todos os anos
estamos aqui, com nosso presentes. Meu balaio já está pronto. Coloquei minha
boneca, perfume, meu caderno da escola, flores. Vamos já pegar o barquinho e
levar para Iemanjá!” </div>
<br />
<br />Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-20582401691136523582012-01-20T07:24:00.000-08:002012-01-20T07:26:05.379-08:00A menina e a jangada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd2mJM3p4tCWi_sqEY_sCcZGDrj_UYrzqdsbsoiSJhZRXmEpgTW6dYrwupD1tpUNLZVo64fCcGghl_h8iThuQXxcjMv18-Ds3ij3jTM3urSPZBzuKlxnlRDdw-h7_VVGI5rZjo8GLzPRkG/s1600/IMG_4236.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd2mJM3p4tCWi_sqEY_sCcZGDrj_UYrzqdsbsoiSJhZRXmEpgTW6dYrwupD1tpUNLZVo64fCcGghl_h8iThuQXxcjMv18-Ds3ij3jTM3urSPZBzuKlxnlRDdw-h7_VVGI5rZjo8GLzPRkG/s1600/IMG_4236.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL91an4ZBnhTUr_5CBtLObISiXg9tI0DPf9eMpBLZHmx74vkOGXJgnkeeHFI9DpUkptUe0MKXxuU8q-nDQfoQrmkL_is9jj6DgDdRMH-7W10DXAHSGQ80hfP3elAhGQP4g5qsuHkhS-j1Z/s1600/IMG_4238.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL91an4ZBnhTUr_5CBtLObISiXg9tI0DPf9eMpBLZHmx74vkOGXJgnkeeHFI9DpUkptUe0MKXxuU8q-nDQfoQrmkL_is9jj6DgDdRMH-7W10DXAHSGQ80hfP3elAhGQP4g5qsuHkhS-j1Z/s320/IMG_4238.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<i>Ao olhar para a costa de dentro do mar, a paisagem regada pelo denso coqueiral e falésias coloridas não se distingue para a menina da capital. Ela bem que tentou aprender, apurando seu senso de localização com as visitas freqüentes à Praia, ao longo dos anos 90. Mas a bordo de uma jangada, tanto tempo depois, só lhe restava a humilde tarefa de ouvir as histórias sábias do seu amigo de infância, um pescador local. <br /><br />– Está vendo aquele morro? – apontou ele em direção a costa.<br />– Sim! – Respondeu a menina sem muita segurança.<br />– É o Morro do Urubu. Perceba que ele tem um formato diferente dos outros. Quando estamos no mar, voltando para casa de dia, ele é a referência. É por ele que sabermos exatamente onde devemos chegar com a jangada. Se for a noite, a referência são as estrelas.<br />– Humrrum! – respondeu. <br /><br />A menina balançou a cabeça concordando, mas com um semblante atônito.Era como se os anos longe daquele vilarejo e as cargas urbanas recebidas junto as responsabilidades da vida de concreto tivessem-lhe roubado a capacidade de naturalizar aquela realidade e sentir o seu amigo de perto. Um grande silêncio pairou. A menina, de pernas cruzadas na proa da jangada, não tirava os olhos da costa. Somente o som do vento na vela entoava, assim como se escutava o fundo da jangada batendo na água, a cada nova onda que passava. <br /><br />Já na direção certa, completamente perpendicular a linha do horizonte, uma onda embalou a jangada.<br /> </i><br />
<i>–</i><i> Uhuu....... Se segura que essa onda é nossa! </i><i>–</i><i> disse o pescador anunciando o final do passeio, com um pouco mais de emoção.<br /><br />A menina titubeou, mas agarrou-se às cordas da âncora que estavam ao alcance e deixou escapar um sorriso de satisfação. Ela não lembrava que pegar onda na jangada era a parte mais divertida do passeio que fazia todas as férias. Ele fez questão de lembrá-la, retirando a menina do estado estupefato que havia lhe tomado o corpo desde o início do passeio. Não era tensão, nem medo. Talvez um deslumbramento, um estado absorto de contemplação. Ela esgueirou-se sobre a jangada e fingiu pilotar a embarcação. Ali a adrenalina correu fina no sangue e lubrificou os sentidos da menina. <br /> </i><br />
<i>Aportaram à praia de Majorlândia da mesma maneira como em tantas férias. Eles eram exatamente os mesmos de 15 anos atrás.</i><br />
<br />
<b>*Este conto é uma homenagem a todas as amizades construídas nos litorais, a sabedoria caiçara, aos ensinamentos de moradores de comunidades aos arrogantes das capitais.</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdi7NDZL7rq44LiiFAzEsWxXCooswtz_Lt4Jk6XxrDrgeDX2KfDGO1trvSuxvwQsPWdQF5J_SJ9t1_qqN5HVM1uYFdnzb07SZErYaJqpuwvXSl11Q1VqWD_cHTXM-M48_ZZ8iz812xYX-S/s1600/esculturas-das-falesias-majorlandia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdi7NDZL7rq44LiiFAzEsWxXCooswtz_Lt4Jk6XxrDrgeDX2KfDGO1trvSuxvwQsPWdQF5J_SJ9t1_qqN5HVM1uYFdnzb07SZErYaJqpuwvXSl11Q1VqWD_cHTXM-M48_ZZ8iz812xYX-S/s1600/esculturas-das-falesias-majorlandia.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPGuDmhODyn9rEs2ncZQag8pquNhVJHCQ0i4RLPSJIBZyIBh_AWD-rdlqTKz0esN0cNeFE4z2tpsZVIsx7Imi4zfDN6e9DZIMtM2r3QoW1Gw8yVjGOFK-2MOeYgBSzXWhyphenhyphen6moglgxkm4UY/s1600/IMG_4241.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<b></b><br />
<b></b><br />
<b></b><br />
<b></b><br />
Majorlândia está localizada ao lado da Praia de Canoa Quebrada (4km pela praia) e pertence ao município de Aracati (150km de Fortaleza). A praia tem bastante infra-estrutura de hospedagem, lazer e alimentação. É possível fazer passeios de jangada, subir no Morro do Urubu para apreciar um pôr-do-sol inesquecível, além de visitar as esculturas gigantes nas falésias de Toinho de Carneiro. A oferta de frutos do mar frescos é sempre grande. Come-se pratos excelentes como Peixe Frito, Camarão no Alho e Óleo e Muqueca de Arraia na Barraca do Lauro ou no restaurante Gilberto. Desfrutar da tranqüilidade de Majorlândia só é aconselhável em períodos de calmaria. Recomenda-se ir fora de feriados como carnaval e réveillon, datas que o local fica bem barulhento e conturbado por visitantes das cidades mais próximas. O palco no Calçadão principal tira o sossego do local com bandas de forró e axé desagradáveis. Fuja das atribuladas datas comemorativas e desfrute! <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd2mJM3p4tCWi_sqEY_sCcZGDrj_UYrzqdsbsoiSJhZRXmEpgTW6dYrwupD1tpUNLZVo64fCcGghl_h8iThuQXxcjMv18-Ds3ij3jTM3urSPZBzuKlxnlRDdw-h7_VVGI5rZjo8GLzPRkG/s1600/IMG_4236.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd2mJM3p4tCWi_sqEY_sCcZGDrj_UYrzqdsbsoiSJhZRXmEpgTW6dYrwupD1tpUNLZVo64fCcGghl_h8iThuQXxcjMv18-Ds3ij3jTM3urSPZBzuKlxnlRDdw-h7_VVGI5rZjo8GLzPRkG/s320/IMG_4236.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd2mJM3p4tCWi_sqEY_sCcZGDrj_UYrzqdsbsoiSJhZRXmEpgTW6dYrwupD1tpUNLZVo64fCcGghl_h8iThuQXxcjMv18-Ds3ij3jTM3urSPZBzuKlxnlRDdw-h7_VVGI5rZjo8GLzPRkG/s1600/IMG_4236.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br />
PS: Procure um local que irá recebê-lo bem em Majorlândia. Deixo a dica: Tampinha, filho do Lauro da barraca. Peixe fresco, passeios de jangada, dicas de caminhadas. Contato: 88- 99511614.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPGuDmhODyn9rEs2ncZQag8pquNhVJHCQ0i4RLPSJIBZyIBh_AWD-rdlqTKz0esN0cNeFE4z2tpsZVIsx7Imi4zfDN6e9DZIMtM2r3QoW1Gw8yVjGOFK-2MOeYgBSzXWhyphenhyphen6moglgxkm4UY/s1600/IMG_4241.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPGuDmhODyn9rEs2ncZQag8pquNhVJHCQ0i4RLPSJIBZyIBh_AWD-rdlqTKz0esN0cNeFE4z2tpsZVIsx7Imi4zfDN6e9DZIMtM2r3QoW1Gw8yVjGOFK-2MOeYgBSzXWhyphenhyphen6moglgxkm4UY/s320/IMG_4241.JPG" width="320" /></a> </div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPGuDmhODyn9rEs2ncZQag8pquNhVJHCQ0i4RLPSJIBZyIBh_AWD-rdlqTKz0esN0cNeFE4z2tpsZVIsx7Imi4zfDN6e9DZIMtM2r3QoW1Gw8yVjGOFK-2MOeYgBSzXWhyphenhyphen6moglgxkm4UY/s1600/IMG_4241.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-86952153966713976722012-01-17T12:54:00.001-08:002012-01-17T13:16:26.413-08:00Os encantos da sereia de Barreiras – Icapuí, Ceará<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpGnb_jGPSQv5PC_RaxwAdY6rVHxiMTDo2kd-EX9toZg3UTjGR80MxChvG9dvAzdiRsBNsoOCiqFfMkWsFRZhF0ShMM_WhQMXMK-v3eSXxZlvYm1sp78DJWjHdSDFM9NTvu43-9sZfrsWS/s1600/IMG_0363.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpGnb_jGPSQv5PC_RaxwAdY6rVHxiMTDo2kd-EX9toZg3UTjGR80MxChvG9dvAzdiRsBNsoOCiqFfMkWsFRZhF0ShMM_WhQMXMK-v3eSXxZlvYm1sp78DJWjHdSDFM9NTvu43-9sZfrsWS/s320/IMG_0363.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Refazer os caminhos que marcam nossa história é um exercício muito interessante. Depois de muitos anos voltei a uma parte do litoral cearense que habita minha memória de forma viva: das praias de Aracati até Icapuí, foram muitas de minhas férias correndo na areia, descobrindo fontes, falésias, acampando em coqueirais, subindo morros e apreciando muitos crepúsculos naqueles vilarejos. Fui a Majorlândia, praia onde passei a maior parte do tempo quando adolescente. O lugarejo localiza-se vizinho a famosa Canoa Quebrada. Fui até Ponta Grossa, dessa vez para conhecer o modelo de turismo comunitário, bem desenvolvido na praia. Dei uma paradinha em Redonda também, num reencontro de afetos com meu pai e sua filha, que já completou 10 anos. Em Barreiras de Sereia, foram quatro dias, numa casa alugada com uns amigos. Nesses dez dias de transição entre 2011 e 2012, eu me deparei com situações surpreendentes, principalmente quando diz respeito aquilo que mais me intriga nesse mundo: as pessoas. Encontrei gente que eu não via há 10 anos, amigos pescadores, dono de bar, familiares e gente nova. Estas, sim, são as responsáveis por presentificar e atualizar a minha relação com cada lugar, até então tão ligada às memórias nostálgicas da infância e adolescência.</div>
<br />
Numa caminhada despretensiosa dos últimos dias de 2011, visitei uma falésia alta e bonita, formação comum na região de Icapuí. Saí de Barreiras de Sereia em direção a falésia que se avistava de longe, na direção oeste. O que eu não sabia é que eu estava indo em direção ao vilarejo de Vila Nova, ao encontro de uma pedra que guarda a famosa lenda da sereia de Icapuí. Acompanhada do meu namorado, Diogo, fomos até lá, fotografamos, aproveitamos a paisagem e voltamos, já depois do sol. Com a iluminação comprometida, caminhamos pela areia fofa entre as jangadas e a maré alta, que insistia em nos refrescar os pés, no vai-e-vem das águas. A praia estava completamente deserta, quando avistamos uma mulher sobre uma jangada, de pernas cruzadas em posição de meditação. Seus cachos loiros mexiam-se indisciplinadamente com a força do vento, cobrindo parte de seu rosto, que parecia sorrir em direção ao mar. Continuamos caminhando. Na penumbra da noite recém chegada, com olhos de soslaio, Diogo me perguntou ressabiado se eu também tinha visto uma mulher sentada ou se ele tinha visto “coisas”. Ri e respondi que sim, havia uma moça na jangada que acabávamos de cruzar. Olhar para trás não adiantava, a escuridão tomava conta.<br />
<br />
Dois dias depois, sou abordada pela artista plástica argentina Paula de Deus, divulgando seu trabalho, na pracinha de Icapuí.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3kgvVku4WHpxhMVfByVK31pViAnaK_EIx8OHi8W-QZKUv8rfI_5Mtd4yIgKSUHPyhBaX8U6ythJnVzr0J5nwUY204cGJrjmkyD8SEvpj2WroljXwrlaDG8esEu2hrX4mJNyAfOgqM6Ruc/s1600/Paula+008.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3kgvVku4WHpxhMVfByVK31pViAnaK_EIx8OHi8W-QZKUv8rfI_5Mtd4yIgKSUHPyhBaX8U6ythJnVzr0J5nwUY204cGJrjmkyD8SEvpj2WroljXwrlaDG8esEu2hrX4mJNyAfOgqM6Ruc/s1600/Paula+008.jpg" /></a></div>
<br />
– Oi, vocês querem conhecer meu trabalho? Eu estava meditando na praia e vi vocês voltando lá da pedra da sereia, em Vila Nova. Gostaria de apresentar meu trabalho para vocês, baseado na lenda. Vocês foram até a pedra?<br />
<br />
Eu olhei com cara de interrogação para a menina e disse que não sabia do que se tratava, mas me interessei pelo assunto.<br />
<br />
Paula de Deus me explicou sobre o projeto Hino do Planeta que reúne vários artistas em torno de uma única causa: a vida no planeta. E, para ela, tem tudo a ver com a lenda da sereia de Barreiras. Músicos de várias partes do Brasil estão reunidos para propagar o amor a vida, a importância da natureza nessa ligação divina e a valorização da cultura nordestina. Com CD gravado, camisas desenhadas, telas e quadros pintados, o projeto Hino do Planeta propõe uma militância em torno do amor a vida e a arte. Músicos e grupos como Pingo de Fortaleza (CE), Tribo do Sol (BA), Ukiemana (MG) e Udiyana Bandha (GO) apoiam a causa e estão envolvidos na divulgação do projeto. A idéia é organizar um grande encontro artístico em 2014, aproveitando o contingente humano que estará no Ceará devido a Copa do Mundo e chamar atenção para a arte que é produzida no estado e no Brasil. Será um encontro nas imediações do Castelão que trará a mensagens de amor, paz, união através de várias manifestações artísticas.<br />
<br />
Eu confesso que gostaria de ter tido mais tempo conversando com Paula de Deus. Ler os textos contidos no CD que adquiri e o blog do projeto não foi suficiente para captar de fato a relação da lenda da sereia de Barreiras com o nascimento do projeto. É uma associação que não consegui fazer. Mas fiquei bem curiosa e decidi divulgar a iniciativa que prega o amor e a arte.<br />
<br />
Pelo que entendi, a lenda da sereia entra na história como uma metáfora de reflexão sobre a vida. As pessoas da região contam sobre uma sereia que morava num reino encantado. Ela foi aprisionada com seus tesouros dentro da pedra e está a espera de alguém que quebre o feitiço e a liberte. Na pedra existe uma pegada e se o pé de alguém couber na marca, a sereia será libertada.<br />
<br />
Em entrevista ao Diário do Nordeste, em dezembro de 2011, quando conseguiu levar seu trabalho como artista plástica para uma exposição no restaurante Alma Gêmea, em Fortaleza, Paula de Deus disse que a lenda faz uma referência a relação do ser humano com a água e suas próprias origens. E questionou: “Será que estamos realmente cumprindo nossa missão na Terra?". Esse foi o mote da reflexão para a criação do projeto Hino do Planeta.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGg6aRuosZPjUnJyijPKUx-WYTJM5A073dTMHY4FkeaoiCXLQ2sVagFKw4IcyH8vzaQuac6NmPRu3m-xos5YM-U35WGJ8UYEhViY434IEDm5gRrzAb4_RskWEgEpNkwLLvIOa2k-Sce5s4/s1600/paula+de+deus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGg6aRuosZPjUnJyijPKUx-WYTJM5A073dTMHY4FkeaoiCXLQ2sVagFKw4IcyH8vzaQuac6NmPRu3m-xos5YM-U35WGJ8UYEhViY434IEDm5gRrzAb4_RskWEgEpNkwLLvIOa2k-Sce5s4/s320/paula+de+deus.jpg" width="284" /></a></div>
<br />
Como artista plástica, Paula de Deus tem um trabalho louvável. O traço dela me fisgou. Ela desenha e pinta bem melhor que escreve em português. Parte de sua obra pode ser vista em seu blog, onde descreve e divulga o projeto Hino do Planeta. http://paularespiradedeus.blogspot.com e http://hinodoplaneta.blogspot.com/<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-33728389011452458362011-09-27T09:56:00.000-07:002011-09-27T15:07:34.395-07:00Reerguer é preciso!<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><u><br /></u></span></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimavEhyphenhyphenoqXmu24X0GWk1OA3cUX_OOmcmxF2ulonqAQlBh1rebKm-qTNqcrjqtfqWPoATGMMG3UJBOFMFuWlnz8fEcA1mqNYPGytX74kAxkTsOsEJRTbP8zNt3fExPyRb8BaYPmvzjW_m_E/s1600/IMG_3661.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimavEhyphenhyphenoqXmu24X0GWk1OA3cUX_OOmcmxF2ulonqAQlBh1rebKm-qTNqcrjqtfqWPoATGMMG3UJBOFMFuWlnz8fEcA1mqNYPGytX74kAxkTsOsEJRTbP8zNt3fExPyRb8BaYPmvzjW_m_E/s400/IMG_3661.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5657084456409125778" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4WMo8CevU5g9yBL1aeQUpETzCKlUIOM5pC_cy6WyPQyupUyG-0-is5HMUJ8f7iVEFrjmlVUMfb3VVgqgjxxVy1oxx8is5ihVXawxNu7jB13m_l-F7QoDmUeI89w8Nouv0QeQ6nzUpbTZf/s1600/IMG_3637.jpg" style="color: rgb(0, 0, 0); " onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><br /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4WMo8CevU5g9yBL1aeQUpETzCKlUIOM5pC_cy6WyPQyupUyG-0-is5HMUJ8f7iVEFrjmlVUMfb3VVgqgjxxVy1oxx8is5ihVXawxNu7jB13m_l-F7QoDmUeI89w8Nouv0QeQ6nzUpbTZf/s320/IMG_3637.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5657085546602336018" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 240px; height: 320px; " /></a><div><div style="text-align: left;">“O povo de São Luís é um povo forte e batalhador. Devagarzinho nós vamos reconstruir tudo que a chuva levou, pedra sobre pedra!”, afirmou o aposentado João de Souza, olhando emocionado para a Capela das Mercês, completamente restaurada. Depois da grande enchente que inundou completamente São Luís do Paraitinga, em janeiro de 2010, os moradores presenciaram um momento importante no último domingo (25). A festa de inauguração da Capela das Mercês contou com a presença de centenas de moradores, mas o grande fuzuê mesmo veio da quantidade enorme de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas que, inclusive, atrapalharam bastante a população que tentou escutar o pronunciamento de Dona Didi, moradora responsável por organizar a Festa do Divino Espírito Santo há quase 60 anos, grande defensora do patrimônio cultural da cidade. Ela esteve ao lado das autoridades que presidiram a cerimônia, como o bispo Dom Carmo; a prefeita Ana Lúcia Bilard, o <span class="apple-style-span"><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">presidente do Iphan Luiz Fernando de Almeida,</span></span> e a Ministra da Cultura Ana de Hollanda.</div><div style="text-align: left;"><span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimavEhyphenhyphenoqXmu24X0GWk1OA3cUX_OOmcmxF2ulonqAQlBh1rebKm-qTNqcrjqtfqWPoATGMMG3UJBOFMFuWlnz8fEcA1mqNYPGytX74kAxkTsOsEJRTbP8zNt3fExPyRb8BaYPmvzjW_m_E/s1600/IMG_3661.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWwNkzKjljCrXo1lgE8MgzcoAeR_RDW_PHF_gcJ0ncl-eaaHh0GArs1AwLoc4Aerwc4ClFFBH0zH62tNBCoCgpI0yXdhYvC3SqgpwW9160ueOSm8H_Le5GJNzE2137a8B-BQ_A-MQUPLzp/s200/IMG_3702.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5657088021156261058" style="float: right; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 10px; margin-left: 10px; cursor: pointer; width: 150px; height: 200px; " /></a></span></div><div><br /></div><div>O dia de comemoração trouxe aos olhos dos visitantes o sincretismo cultural da cidade que, habitualmente, se faz presente nas festividades desse povo. A procissão religiosa, os tambores do maracatu, a dança de fitas, as violas caipiras, tudo dividia o mesmo espaço da rua. Famílias, crianças, artistas e fiéis acompanharam – mesmo que do lado de fora – o ato simbólico: o corte da fita vermelha e a reabertura oficial da igreja. A ação marcou mais uma vitória do povo Luisiense. Porém, ainda falta. </div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL3muwBOh2bejGp-PIybyY_w0mRRLWlTuRXzqqFE97T7XkMcalrFcNR5l7I2cZnzxiZDkgUKU_k9pdW_6hxZgbFfsE4V8g6xMlN7HZDow9hWuu4OF40FL0Z8Gv1DZUjowJWNJq2xBlWxgS/s200/IMG_3666.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5657089023248862002" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 150px; height: 200px; " /><div>Quem conheceu a cidade antes do incidente sabe o quanto ainda há a ser feito, embora reconheça o quanto já foi edificado. O brilho de tinta fresca nos casarões antigos contrasta com algumas ruínas que ainda evidenciam os rastros da enchente. A igreja matriz, por exemplo, não existe mais. Ruiu por inteiro. O sino e alguns santos foram resgatados e fincados no meio dos escombros. E todos os dias ele toca várias vezes ao dia, como se a igreja ainda estivesse ali. Mas vão reerguer com o mesmo empenho que tiveram em salvar todos os seus moradores. Apesar de a cidade ter submergido quase por completo, não morreu uma só pessoa em São Luís. A Capela das Mercês, que tem quase 200 anos, foi só o começo desse resgate histórico e cultural de São Luís do Paraitinga.</div><div><br /></div><div style="text-align: left;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfEoIF7vC_qlxii55VSJu-3OO1jlh8KMhBnnpQo9GWBJ1xzq1OeGSyVJUtr5OYhWKnZPQyNGO8-5Ek3-YjZDvil_34rJo1bmL6mAfqZAw3bs8wP8d9G4Bi0J-2Vp-MhsgTAUapNRol48T8/s320/IMG_3676.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5657084825021902898" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 240px; height: 320px; " /></div></div><div><div style="text-align: left;">"Depois que a água baixou, a cidade fedia e o cenário era de guerra”, relembrou o professor Paulo Afonso Teixeira que, anualmente, leva os alunos de São Paulo à São Luís para conhecer um pouco da cultura caipira. “É muito bom ver a cidade se reconstruir com a participação do povo, com tanta força, amor e dedicação,” afirmou. Os depoimentos são fortes. Dona Didi falou em nome de todos os 10 mil habitantes de São Luís. “Isto é só o começo!”.</div><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWgK3OCr_wjojqXzAg273a_8evNaT-jaR2DnKhIgJ_1cykSSCWMxfT-l35uNdLRaF8mxmEJwnJCc3sPxaHWLsGTxcKGpERGmxe3oLhD_2Gj-9gmYiCQAl-InJglo-KEKtnLuofU07QcW4Z/s1600/IMG_3613.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWgK3OCr_wjojqXzAg273a_8evNaT-jaR2DnKhIgJ_1cykSSCWMxfT-l35uNdLRaF8mxmEJwnJCc3sPxaHWLsGTxcKGpERGmxe3oLhD_2Gj-9gmYiCQAl-InJglo-KEKtnLuofU07QcW4Z/s400/IMG_3613.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5657089320414703330" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px; " /></a></span></p><div><br /></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwlYyfJUDNqHOjkj5JOYAYK1km6zUi5XXphaqfjoQyC8P87W4s4XbB7eHs32KHlmvPDunCFIS39H_ZG4PaAFuVu2DrLr49xI3UJxES7V6FNl5LCkm9z8MOVadJBshdBplUm1uXiwz1H5gk/s1600/IMG_3651.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwlYyfJUDNqHOjkj5JOYAYK1km6zUi5XXphaqfjoQyC8P87W4s4XbB7eHs32KHlmvPDunCFIS39H_ZG4PaAFuVu2DrLr49xI3UJxES7V6FNl5LCkm9z8MOVadJBshdBplUm1uXiwz1H5gk/s400/IMG_3651.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5657090577717838242" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 240px; height: 320px; " /></a></div><div><br /></div><div><br /></div><div>Fotos: Diogo Arakilian</div><span class="Apple-style-span"> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p></div>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-9853289527061886232011-08-30T11:26:00.000-07:002011-08-30T12:48:20.912-07:00Guia Por Onde Andei – Holbox e Isla Mujeres<div style="text-align: center;">
<br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWf8lNs_jxWt5ynMc4mtynaWcD40hObt-wc2XYy01FCC1faUS9eDOdKVSzdr0duUEq24JorDmyY-0tJiLl1qPpek4ljJQO3aTN9_eksFDat7sxM-HbB077YbqojvL3M3fOLTE56oJXzTZS/s1600/DSC07961.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcLj4xmLMjbfVmVJ-IBlj_bcb0SmiIu2WfUV7rOrLWSeCmaQ8bcEc5jfPlB0GS7SHHpfVMseksBIJnHaT86-ROHHlUaVcZLwo-vtspxTld1v19DLbo2jH9lZ0VWhmEEl9a2mCSIOpPEDoa/s1600/whale-shark1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"></a><div style="text-align: center;">
<br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwLLlTYtue4IfUUPRoh6Dhz29AuOsGU2UwHCiszZROPm67N1llXFDJ6UTQywMY6bD0Ic9sx4zVgf2yP8xlVga_vLPR3nMjfEqZnB_PjIxx7blxwsHrjb-TUh7uWDJ_LLmF57AKENZcYmMD/s1600/DSC07945.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3xJCpwTInfezOsJh3qKmcfBIERWkD8iMRVnEY9ncQILnzmC4gP1FAH1FqwF_sEkn6d22eLWN8_Aj6qEWus4EYeh7TsELnG5RR2SiwEPIKaUf5Ra6nHO7_gsBUGno0FC02lX50_l7SF-oX/s1600/DSC07924.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3xJCpwTInfezOsJh3qKmcfBIERWkD8iMRVnEY9ncQILnzmC4gP1FAH1FqwF_sEkn6d22eLWN8_Aj6qEWus4EYeh7TsELnG5RR2SiwEPIKaUf5Ra6nHO7_gsBUGno0FC02lX50_l7SF-oX/s400/DSC07924.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646717982353447058" /></a>
<br /><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; ">
<br /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtZ9vgXloYofrD75Bcw8JCgGxCWZEsw1ZsnaIjjbhwsmL8HThyphenhyphenBpb4V486ap3FtWQr4NOyqy2Q2eNcCWVpTih0C-SI1Ui7M2dkGGKcW8ExkF7YtJMKNz1nOWZO-YYD_bhVW6jbN5tka1Ib/s200/DSC07901.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646718747428680754" style="float: right; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 10px; margin-left: 10px; cursor: pointer; width: 150px; height: 200px; " /></span></span></div><div><div><p class="MsoNormal">Não se pode deixar de conhecer estas duas ilhotas hermosas que estão bem próximas uma da outra, nos arredores da divisa do mar do caribe com o mar do golfo. Pelicanos, flamingos, iguanas, arraias, tubarão baleia podem ser vistos por aí. Eu sugiro não tardar muito a visitar Holbox, pois diz a comunidade local e quem por lá vive que mais da metade da ilha, ou melhor, do banco de areia (são conceitos distintos geograficamente. A ilha é composta por uma formação rochosa e o banco de areia é somente areia. Por duas vezes Holbox já foi completamente coberta pelas águas do mar, quando passou um furacão no local. A última vez foi em 2005) já foi vendido para a mesma empresa que construiu aquele empreendimento nos Emirados Árabes, que uniu duas ilhas por uma super estrutura de hotel resort. O prazo para início das obras é 2016. Então, quem quiser conhecer um lugar especial, longe ainda do megalomaníaco do homem endinherado, corra! A sugestão para ficar é a Casa Maya José de Lima. Lá eu fui bem recebida e me acomodaram muito bem em um dormitório para 8 pessoas. Detalhe: em meados de agosto eu me encontrava sozinha no dormitório. A sensação era de estar sozinha em todo hostel/pousada. Isso foi meio sombrio, mas nada demais também. Paguei barato, fiquei praticamente num quarto privado gigante e fui muito bem tratada. Depois soube que o hostel mais pop era um que se chama Tribus. Ele tem mais convênios com outros hostels e acaba indicando para outros turistas. Visitei o local e tinha bem mais pessoas hospedadas. Vale a pena! </p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcLj4xmLMjbfVmVJ-IBlj_bcb0SmiIu2WfUV7rOrLWSeCmaQ8bcEc5jfPlB0GS7SHHpfVMseksBIJnHaT86-ROHHlUaVcZLwo-vtspxTld1v19DLbo2jH9lZ0VWhmEEl9a2mCSIOpPEDoa/s200/whale-shark1.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646719691209318834" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 200px; height: 139px; " /><p class="MsoNormal">A vida noturna de Holbox se resume a uma pracinha com crianças brincando – nada raro no México – bons, mas muito bons mesmo, restaurantes. Come-se muito bem em Holbox. Do sushi à comida mexicana, mas sem pompa. Tudo com muita simplicidade e com o sossego da vida local sempre prevalecendo sobre os turistas que aí chegam.</p><p class="MsoNormal">PS: Foto do tubarão baleia nadando com a mulher de vermelho foi retirada da internet. Não encontrei os créditos. A de baixo é minha, hehe!</p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwLLlTYtue4IfUUPRoh6Dhz29AuOsGU2UwHCiszZROPm67N1llXFDJ6UTQywMY6bD0Ic9sx4zVgf2yP8xlVga_vLPR3nMjfEqZnB_PjIxx7blxwsHrjb-TUh7uWDJ_LLmF57AKENZcYmMD/s400/DSC07945.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646718214819744722" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></span></p><div>O passeio mais famoso de Holbox nessa época é nadar com os tubarões baleias. Esta espécie de tubarão é herbívora e eles passam pela costa mexicana nos meses de julho, agosto e setembro. Se pode nadar calmamente ao lado deles, sem nenhum temor. Experiência incrível! Além da visita ao olho d´água que nasce no meio do manguezal. A Vegetação parece muito com as savanas africanas. Demais! Um olho d´água potável no meio do mar e num mangue (foto acima a direita).</div><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0k7wlGe0dvSHiVJWG_csneFU59vrjtrYcpYobYPKU2RogfO7HrBLxFuSoUSHYoO4cIGgtqAvqS8NrS6f25-Tw-XHOj7tWZUmpnE7rl0YfgYw6RpJNAy_lLb-H4gdAlr9N-SE4boaRwoY_/s400/DSC07959.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646717764651098818" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></span></p><div>Em Isla Mujeres a <i>vibe </i>é outra. A ilha é bem menor que o banco de areia, porém está toda povoada, de um lado a outro. Isla Mujeres está há 20 minutos do porto de Cancún, Puerto Juarez, por isso é muito mais visitada por turistas de toda parte. Entre a região turística e a parte sul da ilha estão bairros onde vivem a comunidade local, que vale a pena passar por lá de bike. Você cruza a ilha de uma ponta a outra numa pedalada de 40 minutos, faz snorkel no hotel Garrafão e depois relaxa nas águas claras que banham toda a ilha. Eu fiquei no mais antigo hostel da ilha: Poc-na. Aqui a pegada é outra: festa 24 horas, preços acessíveis e de mexicano aqui só os funcionários e olhe lá.<span> </span>Não tive tempo de buscar um lugar mais tranqüilo, mas estou segura de que se tem . Ao se afastar um pouco do centro, se pode ver a vida local tranquilamente, boas taquerias, cantinas com botanas de mariscos<b> (1)</b> e até apartamentos para alugar no bairro residencial. Achei um de $4.000 pesos por mês à beira do mar. Baratíssimo! Vale a pena para passar o mês.</div><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWf8lNs_jxWt5ynMc4mtynaWcD40hObt-wc2XYy01FCC1faUS9eDOdKVSzdr0duUEq24JorDmyY-0tJiLl1qPpek4ljJQO3aTN9_eksFDat7sxM-HbB077YbqojvL3M3fOLTE56oJXzTZS/s400/DSC07961.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646720195323953778" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></span></p><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; ">
<br /></span></div> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><b>Buraco da Fechadura</b></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><b>(1)</b> As cantinas realmente tradicionais no México sempre vendem cervejas e dão gratuitamente o acompanhamento. Isso mesmo, você bebe cerveja e o tira-gosto é de graça. Fui numa que se pagava $16 pesos a long neck e vinha caldo de siri, ceviche, arroz de camarão, peixe frito, tudo de graça. Impressionante! Acreditem, foi o melhor lugar de Isla que visitei. Ainda tinha um tecladinho com um cantante bem brega. Adoro! Se duvidar, foi o melhor lugar de todos, das férias inteira. O problema é que eu esqueci o nome do lugar. Hehehe! Mas não é difícil encontrar. Perguntem no hostel Poc-na por uma cantina bem tradicional que eles vão te indicar esta. Não está longe do hostel. Por incrível que pareça, fica no centro turístico. Imagina se eu fosse procurar aquelas que devem ter no bairro residencial. Meu Deus, preciso voltar neste lugar, urgente. Fiquei na vontade. Foram só dois dias.<span> </span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">(2) Serviço: Em Holbox – Casa Maya José Lima. Situado na beira da praia. Rua Guaya, 33. Dormitório coletivo: $80 pesos. Contato:+52 998 8924144. Escritório em Mérida: +52 01 (984) 875 2428. Vale a pena também ficar no Tribu, se você gosta de algo mais movimentado. Av. Pedro Joaquim Coldwell, mz 19, lote 6. Contato: +52 01 984 8752507.</p> <p class="MsoNormal">Em Isla Mujeres – Poc-na Hostel. Av. Matamoros, 15. Contato: +52 01 998 877 0090 e <a href="mailto:info@pocna.com">info@pocna.com</a>. Dormitório coletivo: $ 120 pesos. <a href="http://www.pocna.com/">www.pocna.com</a>. Em Isla vale procurar apartamentos para alugar na zona residencial para longas temporadas. Imagino que possa ter lugares mais interessantes do ponto de vista da cultura local que o Poc-na, embora eu tenha me divertido bastante por lá. Tudo depende do seu objetivo e do tempo disponível.<span> </span><span> </span></p><p class="MsoNormal">
<br /></p><p class="MsoNormal"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWSB1G3keA7zpQ1d_Dvuaqo0Sdtb7K84gTo6zleBFLurkSLB-Nhn2KNUgLl_8L2YJ6bFvbu5uVqgx21-vK1cFSg-nsgbLR6Gi55WGVRk5bA-NN3e4ArkaA4ZJnYrG4-t6tMMhBKMa3BTAX/s1600/DSC07920.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWSB1G3keA7zpQ1d_Dvuaqo0Sdtb7K84gTo6zleBFLurkSLB-Nhn2KNUgLl_8L2YJ6bFvbu5uVqgx21-vK1cFSg-nsgbLR6Gi55WGVRk5bA-NN3e4ArkaA4ZJnYrG4-t6tMMhBKMa3BTAX/s400/DSC07920.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646717616209176082" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></a><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; ">
<br /></span></p><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "></span></span></div><p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p></div></div>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-7211419245741347782011-08-30T09:15:00.000-07:002011-08-30T12:58:18.679-07:00Los Voladores en mera ruína al mar!<div>
<br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEtYh3dXRxJ5LNyMyjg49npNdEjHMhCKFR8u_x4U_-Lkd8qh8OimKFZI6eVixK0MB0pfCJ6KR_83cj143jvqRlXEnKke6ApMm3YOGxxyjtSsHzRMhYFl7SkCVBjoOqt0bimQo96u9GItfF/s400/DSC07787.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646687210665810450" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 400px; " /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; ">
<br /></span></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizdrnopZdKzc94YRfBu2hbsWahRLlLoD1wr5NQBmHvnu9dO-LCSvxnCJsdYLcnb_XL_gF5SFs4hFHSphFmlON_ZBaaGTMuYwF5qpsHr_NCo2uLdXmPFhjsYSRQZmpPXwraBKmHz0usiuh6/s200/DSC07810.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646687781260259186" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px; " /><p class="MsoNormal">Seu Quirino é um homem forte. Aos 56 anos, voa leve como um pássaro. Leva a tradição veracruzana no corpo quando veste seu traje de <i>volador</i> e gira de pernas para o ar em torno do e<i>l palo volador</i>, há mais de 30 anos. Pousou em Tulum há 6 anos. “Mas o governo não ajuda nem apóia o nosso trabalho em nada. Todo dinheiro que conseguimos é da gorjeta turística”, conta. Seu Quirino deixou Vera Cruz, <span> </span>alugou uma casinha no povoado de Tulum junto com outros colegas e hoje se apresenta de <st1:metricconverter productid="10 a" st="on">10 a</st1:metricconverter> 14 vezes por dia em frente a entrada da zona arqueológica de Tulum, única ruína maia nas margens do Caribe <b>(1)</b>. O pão de cada dia é tirado daí, de turistas que vão passando e deixam uma moeda. O número de transeuntes que por ali passam é enorme, pois além de ser a entrada da ruína, é o ponto de encontro dos transportes que levam grupos para os parques naturais de Xcaret e Xel-Há ( estes parques cobram U$ 90 por pessoa para um dia de diversão com <i>all include)</i>. Acredita-se que o ritual é pré-hispanico e estava associado a cerimônia de uma boa colheita. Nas festas de santo da cidade ainda se realiza o ritual com este intuito, mas por muitos lugares do México ele é feito somente para colorir os olhares de quem passa e as fotos dos turistas.</p> <div>
<br /></div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNA4bjuoKvkommhJiBon-nXdDPPTkmi98_vSFzPv6oaBE-N193BMrhWULTPd0uUCfUOd12uW4AomRF10fK7T5l1pjeitNHCDVKgr2G5Ra0z5pu8JjH8yFl448ERXYPu9iLo9CEsFaS79aj/s400/DSC07798.JPG" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646687645351335010" />
<br /></div><div>
<br /></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtbMYlFsrdGIjTmb2maPdxu3uABNfD0VOWNyLlKNa0KHhWlQcEZFB7ilOpzwXeyz8m0vX5ap37ZTgxrgAiwfITussHptsRMgzRq_Lc2ThIj9MuozDQRC1I1s6lTznK-J6LwZ7xdvPGrQxJ/s200/DSC07782.JPG" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646687032436278482" />Antes dos cinco <i>voladores</i> escalarem o pau de <st1:metricconverter productid="30 metros" st="on">30 metros</st1:metricconverter>, eles tocam flauta e um tamborzinho, anunciando o início do ritual. Sobem, amarram-se, preparam-se. Um se finca no topo e continua tocando os instrumentos. Os outros 4 caem em movimentos circulares enquanto as cordas se desenrolas da cintura e das pernas. De fato, eles voam, vagarosamente, leves como pássaros. (vídeo)</div><div>
<br /></div><div>
<br /></div><p class="MsoNormal"><b>Buraco da Fechadura</b></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxLowwP61zGXaOwrK2KWcHOTHA9Z5iXCVX80FhTF9dUL2Xz3ey5jpdajOjRLnj8XWeN2U_KZzV7B9Xabac0SbCr54Log2whEjlHy4Tor1iL3EScBtwFJ5_4aWGAnviAwZW2Hg5Qx_mcEeY/s1600/DSC07796.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxLowwP61zGXaOwrK2KWcHOTHA9Z5iXCVX80FhTF9dUL2Xz3ey5jpdajOjRLnj8XWeN2U_KZzV7B9Xabac0SbCr54Log2whEjlHy4Tor1iL3EScBtwFJ5_4aWGAnviAwZW2Hg5Qx_mcEeY/s200/DSC07796.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646685782476199538" style="float: right; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 10px; margin-left: 10px; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px; " /></a><div><b>(1)</b> A ruína de Tulum não impressiona pela exuberância das construções pré-hispanicas, mas por elas situarem-se num penhasco, à beira do mar caribenho. Sem dúvidas, foi a ruína que mais me comoveu. Sem falar nas histórias místicas que rondam a região. Onde tem uma ruína, tem um monte de histórias. Jamie, a italiana que gerencia a <i>Playa esperanza</i>, conta, com toda convicção do mundo, porque Tulum há muitos anos não é atingido por um furacão de frente. “É a magia de lugar. Por que vocês acham que os maias construíram a cidade deles aqui? Desde que cheguei em Tulum, dia 1º de janeiro de 2009, já recebemos alerta de 8 furacões e nenhum atingiu nossa praia de frente. Todos passaram por fora de Tulum. Eu já vi esse mar alto, o céu completamente preto, uma chuva sem fim, mas ao final, os furacões sempre se desviam.”<span> </span></div> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI_a6wbeTzzpFEaKAM2qtjhjc7kbi7uFfYUOaCIipJtW60q29fJeMP0zEjQV_TZ9SY95GeguVv0tUrk0iqews7A4pw3TuIWxOP9Jq5Udpb-yqUncucyKMvUSFlymW9Q7HIQDYea6ccGpq-/s1600/DSC07822.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI_a6wbeTzzpFEaKAM2qtjhjc7kbi7uFfYUOaCIipJtW60q29fJeMP0zEjQV_TZ9SY95GeguVv0tUrk0iqews7A4pw3TuIWxOP9Jq5Udpb-yqUncucyKMvUSFlymW9Q7HIQDYea6ccGpq-/s400/DSC07822.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646686139658688130" /></a>
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxLowwP61zGXaOwrK2KWcHOTHA9Z5iXCVX80FhTF9dUL2Xz3ey5jpdajOjRLnj8XWeN2U_KZzV7B9Xabac0SbCr54Log2whEjlHy4Tor1iL3EScBtwFJ5_4aWGAnviAwZW2Hg5Qx_mcEeY/s1600/DSC07796.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"></a><div>
<br /></div><div>
<br /></div><div>
<br /></div><div>
<br /></div><div>
<br /></div><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dw2eKt_91LTr5WXn7MBtt5DqlIFLVr4vf7MHnBNSo78WbmH43aST_BbV1QA8je-6uIAe-46HH26lOmYjeP50A' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><div>
<br /></div><div>PS: Vídeo e fotos dos <i>Voladores</i> de Maíra Castanheiro </div>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-19782072671910616732011-08-30T07:03:00.001-07:002011-08-30T07:36:33.687-07:00O caribe pode ser econômico sim!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsSP1tT5nkZr7ekIoXic9C75pbVGlT_t34fap_kcxhaSnEw3XKYqr0Gf2E0LT6lh0ZF_nrYAkCxOpxvkc0sjpt9IqK5gsj_6GsompuUSDX22d7uJos1amwCYT9JwxgyXjIx3N4h7pUWJ4l/s1600/DSC07751.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"></a><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; ">
<br /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWtdjRj6fBR5xs-Wq-zT1OWdi0v3l_Xp86UdUaEKaThygCrl-GnY8MZVvrAA8cQAU2y2UFpW7gNO2jbs-Fo9N-JFaiXoeCueyHPfIYNC-Dk1C6ovfk8X9-A-A9_atp26MkctHN56S-fo_3/s400/DSC07758.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646649752255650738" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><p class="MsoNormal">
<br /></p></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIRoXXQrdpB9yi6zaKBDqdB1KgaYzuAN0lfGp8NMp56z0Ugz9VFa6ZN5gjRdfYNgSLwsDZoJ5Gkpt7ifBgJUce8KaDYBVWidwH2euOjI8NUNmRwUGEvUhUSjtg4bd3yMCMLYFodUZT24nS/s200/DSC07771.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646655659316533330" style="float: right; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 10px; margin-left: 10px; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px; " /></span><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "></span><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "></span><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><p class="MsoNormal">Todo aquele estereótipo construído pela mídia sobre o Caribe faz, em parte, algum sentido sim. Os mitos se comprovam. A areia branquíssima não esquenta, a água translúcida não esfria e o sol raras vezes se esconde nestes meses de agosto e setembro (também quando se esconde dá espaço para os não tão singelos furacões, comuns na região). Mas raras vezes se fala sobre as civilizações maias que ali habitaram e sobre as possibilidades econômicas de estadia. O Caribe mexicano é também parte da cultura daquele país e não se pode fechar os olhos para o <i>apartheid</i> que muitas vezes se implanta ali, entre a invasão turística e a população local, que pouco conseguiu preservar suas tradições na costa do estado de Quintana Roo. Muitos deixaram o litoral, outros se moldaram aos novos tipos de serviços ofertados pelos grandes investimentos como hotéis, restaurantes e parques de lazer. Outros vilarejos ainda resistem, mantém-se como comunidade pesqueira. É o caso de Punta Allen, localizado ao sul de Tulum, na península de Boca Paila, na Reserva <i>Sian Ka´na Biosfera</i>. Neste lugarejo eu não fui.</p></span><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><p class="MsoNormal"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm1KY4GkDhZBtfLIBDxNKjXU74H09VnyLknrp4NFWZZytyypf0gyV11omIfZ60wsvKCqrXvN9KWJeG41ePm4Gt4ElEPYzeWjpDIztaV0LGUllfOnGkiTxdPYrvcaJosI1Mv1gLV8hm_Fxw/s200/DSC07734.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646650279761959410" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px; " />Mas muitos me falaram e acredito que vale a pena uma parada neste pico, já que as recomendações vieram de pessoas que sabiam o que eu procurava: sossego e natureza. Cheguei no Caribe por Tulum e de lá foi difícil sair. Foram 12 dias numa cabana na beira da praia. Pé na areia 24 horas. Muito sossego. Redes no meio do coqueiral, água de coco, churrasco, cerveja, alguns <i>churros</i> e conversa fiada com quem passava. Italianos, franceses, espanhóis, mexicanos, israelitas (estes sim, estão por toda parte). No período em que me hospedei na<i> Playa esperanza</i> <b>(1) </b>não passou nenhum gringo (eles devem preferir os <i>resorts</i> de Cancún). </p><p class="MsoNormal"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsSP1tT5nkZr7ekIoXic9C75pbVGlT_t34fap_kcxhaSnEw3XKYqr0Gf2E0LT6lh0ZF_nrYAkCxOpxvkc0sjpt9IqK5gsj_6GsompuUSDX22d7uJos1amwCYT9JwxgyXjIx3N4h7pUWJ4l/s200/DSC07751.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646653142070559362" style="float: right; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 10px; margin-left: 10px; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px; " />Em 25 passos eu já estava no mar (ver a foto tirada da janela da minha cabana). Por isso tardei tanto em me mover mais que o necessário para comer, tomar banho de mar, deitar nas redes e tirar um cochilo na praia. Um dia joguei volley com a turma da <i>Playa Esperanza</i>, mas foi o máximo de esforço que fiz. Ah, também nadei um pouco, fazendo snorkel na barreira de corais situada há algunsmetros da minha cabana, na praia Paraíso. Descobri uma maravilha do Caribe que nunca tinha escutado falar: os cenotes. É uma espécie de grutas de calcário com água transparente e potável surgindo do solo, formando grandes piscinas naturais. Aqui a água é mais fria que no mar. Bom para se refrescar do calor sufocante de Tulum.</p><p class="MsoNormal">
<br /></p></span></div><div><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5PDeewClC7ClgjZtRnk5LPsZiotKnHK3DlJGknvZC5nlpt3Gf-TOnG6AeEhaiPiu7QSNlTxSUJW73GAoT6yjBebX-teo3qyf7mx0xIT85PA5Um8kfFuplgdV-WJDpmD6Tbe-FhAnYfj9L/s400/DSC07711.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646649973177543314" /><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; ">
<br /><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "></span></div></span><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><div style="text-align: left;"><p class="MsoNormal"><b>Da máquina de costura ao mar</b></p></div></span><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOo4ZaMNEK4xJkNL9MbRKLcEUphPZINLA5RCfPUeLUSDBw2TyuIuHgWEMLjqT_xL9vdmykIQlENwhuhaoTOYpYB5RQM9hOq-WrxsP1pWiHZeD85ZdhyePfMtOgiSJISKiQYDSqjVN_LzoX/s400/DSC07873.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646650682930160578" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 400px; " /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; ">
<br /></span></div><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><div style="text-align: left;"><div style="text-align: left; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj23BgnTWDI1Olp_ExKWKwwwa94g_NMf2U5mH_pRB1ii0dAXS5kxqmyPxY4rg1KF8pGn8Jmpe9swjwIfyT6md80YNltwSWN1sLwflyvUG_xalRA6MxT49wJxItb8ACQV4laydL3ev45Diqb/s200/DSC07719.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646651604702166530" style="float: right; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 10px; margin-left: 10px; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px; " /></div><div>No mesmo espaço onde se alugam as cabanas <i>Playa Esperanza</i> funciona uma escolinha de Kitesurf, <i>Extreme Control</i>. O dono é italiano e há 5 anos treinou Roberto para ser instrutor do seu negócio. O mexicano negro, de traços indígenas fortes, se adaptou bem a nova vida na beira da praia. Embora sinta falta do seu povoado, não pensa em retornar tão cedo. O mar se tornou lugar de energia vital, assim como sua maior fonte de renda. “Eu sou descendente maia”, assegura. <i>Dzitox</i>, seu povoado, pertence ao município de Valladolid, situada há 100km de Tulum. Além da língua maia, fala espanhol e inglês. Esta última aprendeu para dar aulas de Kite. Hoje mora em Tulum. Mas para viver com o pé na areia e tirar um bom salário, deu muito duro até abraçar o mar caribenho. Roberto tem 25 e antes de decidir descer para a praia, trabalhava numa fábrica em Valladolid. Disse que aprendeu a manusear máquinas de costuras com certa habilidade, mas ganhava somente um peso por peça costurada e não conseguia tirar mais que 800 pesos por mês. Durou pouco no emprego. Foi quando decidiu ir a Tulum. Começou trabalhando em hotéis, restaurantes, até conhecer Marcos e começar como assistente de instrutor de kite. Hoje domina a técnica e já é um deles. Na ausência do dono <b>(2)</b>, cuida do ponto e organiza a rotatividade dos instrutores da escolinha. São 4 no total. “Cada instrutor tem a sua vez. Há uma rotatividade para todos se beneficiarem”, explica o jovem. Atualmente, chega a ganhar 10 mil pesos por mês, comissão mais o fixo. Logo que veio morar em Tulum, há 6 anos, lembra-se de situações engraçadas: “Eu lembro quando eu vi pela primeira vez as pessoas andando na praia com esses fones no ouvido. Eu não entendia, não sabia o que era. Foi engraçado!” </div></div></span><b><div><b>
<br /></b></div><div><b>
<br /></b></div></b><b>Buraco da Fechadura</b></div><div><b>
<br /></b></div><div><b>Guia Por Onde Andei - Tulum
<br /></b><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><div> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p></div></span><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK31udgbIeF7Nb6YEfqerlGem6GkQmt9tb26L3iCjtH7ulpEX_u3L2VQB66_9Uj3anQdj0CBmqjT90uAsXIJ044fhhU1BhJjA3IARxKIJ8t-PhdrJkKYaUukDV_ps9_rZ9qymepcUMQR-o/s1600/DSC07872.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span class="Apple-style-span"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK31udgbIeF7Nb6YEfqerlGem6GkQmt9tb26L3iCjtH7ulpEX_u3L2VQB66_9Uj3anQdj0CBmqjT90uAsXIJ044fhhU1BhJjA3IARxKIJ8t-PhdrJkKYaUukDV_ps9_rZ9qymepcUMQR-o/s200/DSC07872.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646650562572519762" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 150px; height: 200px; " /></span></a></div><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><div style="text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left; "><b>(1) </b>Serviço: Cabanas, camping e redes para alugar. <i>Playa Esperanza: s</i>ituada na Praia Paraíso, Tulum. Cabana: 350 pesos para 2 pessoas. Rede e camping: 50 pesos por pessoa. Falar com Jamie (foto). Contatos: +52 19841453652 e <span> </span>jamie_luraschi@hotmail.com</p> </div></span><b>(2)</b> Geralmente quando Marcos não está em Tulum, está praticando Kitesurf em Jericoacoara. Ele estava indo para a terrinha em 15 dias. Não acreditou quando soube que eu era cearense e sempre ia por lá. “É raro vir cearenses por aqui”, disse. Em toda a viagem pelo México, foi a primeira vez que a Bahia e o Rio de Janeiro não foi o alvo dos holofotes estrangeiros no que diz respeito a Brasil. Em se tratando de esportes de vento, de fato, como Jeri não tem igual. Dale Ceará!<span> </span><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><div style="text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left; "><b><o:p> </o:p></b></p></div><div style="text-align: left;">
<br /></div></span></div>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-43565058137464544002011-08-26T08:20:00.000-07:002011-08-30T11:52:55.170-07:00Rei Pakal ainda vive<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAmu7dw4E5H_4MrWPa8zI-Pj_WCSJPf6VneSJvJiz9amsUHwKeflX3EZNeYkWdwH7LtK0IfsB0J_DH0ki2dZoOMs8I0yVQxp_I6eaC_efc5nuv5Mpg2-Tyot0SQHBAAwJektUL_WDuaXpC/s1600/DSC07674.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAmu7dw4E5H_4MrWPa8zI-Pj_WCSJPf6VneSJvJiz9amsUHwKeflX3EZNeYkWdwH7LtK0IfsB0J_DH0ki2dZoOMs8I0yVQxp_I6eaC_efc5nuv5Mpg2-Tyot0SQHBAAwJektUL_WDuaXpC/s400/DSC07674.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5645185928309682562" /></a>
<br />
<br /><div style="text-align: center;">
<br /></div> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT9Q2lBmqXNCgcOB_c8wXbTenLNZoZNCsUHl87vzGW1v39WyJohyphenhyphenwI8ZLxIobMWbEIY6Gs8xrN39MF0PXultqZf2vS84kesYDbz3_LPZy7kw1ruCDnntg8dv9Zglh6Lo0pYeHGiZHG_wHX/s200/DSC07656.JPG" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5645185794331760306" /><p class="MsoNormal">Palenque é um mundo mágico. Ainda que se passe pouco tempo por lá, é muito improvável sair como se chegou. Em três dias encontrei a reencarnação de Pakal, um curandeiro de 9 anos (1) e um sítio arqueológico incrível, que ainda sussurra baixinho vozes e histórias de uma civilização que durante três anos teve uma mulher como rainha, a Senhora Quetzal Blanco, antes de passar o trono para o filho, o famoso Pakal. Graças ao grande número de hieróglifos encontrados nas escavações arqueológicas de Palenque, iniciadas em 1773, é que se sabe tanto desta civilização maia que teve seu apogeu entre 600 e 800 d.c, onde viveram em torno de 50 mil pessoas. O Templo das Inscrições é a pirâmide mais importante da cidade, além da mais alta, tendo sido nela encontrada a tumba do rei Pakal. O corpo de Pakal esteve intacto por um milênio, quando então foi descoberto em 1952, por arqueólogos mexicanos. Infelizmente a tumba é fechada para visitação – também não sei se teria estômago para vê-la de tão perto – mas a reconstituição que foi feita para o Museu Nacional de Antropologia, situado no Distrito Federal, está impressionante. Encontraram o corpo de Pakal coberto com um mineral vermelho, tóxico, chamado Cinábrio, adornado com inúmeros objetos de jade. O sarcófago estava cheio de pedras preciosas. A máscara que cobria o crânio continha mais de <st1:metricconverter productid="200 pedras" st="on">200 pedras</st1:metricconverter> de jades polidas e perfeitamente encaixadas na forma do rosto do governante. Nas mãos e braços, portava anéis e braceletes de jade, todos ainda incrivelmente conservados. A cor verde da pedra simboliza sua relação com a colheita do milho, o produto mais importante para as civilizações maias.</p> <img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMZZgJFebetpexWJb_CDFlvOTVe63AtESb-h-IRZHGftwteX3uwsBl41mYvybJ8X3hCXz1HnaRmm9U6tcGasGNp6Rpf_JFbSH-vbI1YipBcyNj2TFf7naUiVtUmDOu91dLsda6XlZ_sQFh/s400/DSC07661.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5645185469250121570" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /><p class="MsoNormal">E no meio de todas estas minhas descobertas da misteriosa Palenque, encontro um cidadão de nome Pakal. Quando se apresentou, dei uma risada e lhe perguntei se era nome ou apelido místico. Então ele começou sua história. Disse que sua bisavó era bruxa e morava na região das ruínas de Palenque quando os primeiros arqueólogos chegaram e evacuaram a área para iniciar os estudos. Então, desalojada, teve os filhos ainda no México. Mas por difundir histórias e conhecimentos que às vezes não condiziam com as pesquisas oficiais da região, teve que fugir para os EUA. Ele nasceu na Califórnia e recebeu a alcunha de Pakal em homenagem a grande figura de Palenque. Segundo seus pais, ele seria a própria reencarnação do governante. Mas logo a família se mudou para o Senegal. De lá morou na Etiópia também. Acabou voltando para o México. Estudou arqueologia na UNAM. Dizia que estava ali pesquisando. “Sempre que entro no Templo das Inscrições e me ajoelho diante da tumba do rei choro descontroladamente. É algo maior que eu”. No final da conversa, me propôs um passeio. Queria me levar para conhecer a árvore que o rei descansava. Disse que era uma trilha de 40 minutos, mas que eu sentiria uma energia única. Ele mais me parecia um maluco de estrada, mas também não duvidei. Acabei não aceitando o convite. O arrependimento bateu forte depois.
<br />
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFN5ru0mp1o8NmIIwL-CSZiYm7b7fiGclBQIwNtjedvfEnCsaA5fbuF0sDL3Sou0os9ds7f-b4BivJrFZh4QFPwXbxG4aTFzLUzPYLz8mZwALTUOZAsdZq_26y_FPxaL1SlMqeZqjt7zpG/s1600/DSC08099.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFN5ru0mp1o8NmIIwL-CSZiYm7b7fiGclBQIwNtjedvfEnCsaA5fbuF0sDL3Sou0os9ds7f-b4BivJrFZh4QFPwXbxG4aTFzLUzPYLz8mZwALTUOZAsdZq_26y_FPxaL1SlMqeZqjt7zpG/s400/DSC08099.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5645186091634590722" /></a>
<br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><b>Buraco da Fechadura</b></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><b>(1)</b> Juanito tem 9 anos e apareceu cheio de energia no meio do café da manhã para nos ensinar tudo de medicina natural que tinha aprendido com seu falecido avô. Começou a falar e a mostrar folhas, sementes e frutos, todos curativos de alguma enfermidade humana. Não sossegou até levar uma bronca da mãe dizendo para ele ir estudar história e deixar os turistas tomar café em paz. Dissemos a senhora que nos preparava o café que ele não estava atrapalhando e ele ainda ficou mais uns minutos falando de seus conhecimentos naturais. Ao final, minha amiga Maíra muito impressionada com as propriedades de uma determinada planta lá que, segundo Juanito, curava diabetes e até câncer, exclamou: “Puxa, mas essa planta é milagrosa!” Ele respondeu ligeiro: “Milagrosa não, ela é curativa.” E saiu com seu livro de História do México com as imagens de Pancho Vila e Emiliano Zapata na capa, obedecendo a ordem de sua mãe. “Esse aí para aprender as coisas que não estão no livro é rapidinho, mas as coisas da escola é um problema!” <span> </span><span> </span><span> </span></p><p class="MsoNormal"><b>(2)</b> Em Palenque se come e dorme bem e barato. Fiquei num quarto privado com banheiro compartido e paguei somente $100. Indico a região El Panchán para ficar, bem na entrada da zona arqueológica de Palenque. Cabanas Jungle Palace. Dentro desse reduto de maluco tem várias cabanas com bons preços e alguns restaurantes para servir a comunidade de viajantes cult-bacaninhas que se amontoaram na região. O restaurante Don Mucho é o lugar certo para o rango. Serviço de qualidade, comida boa e preços baratíssimos, além de uma variedade enorme no cardápio. A noite tem shows e apresentações de malabaris no local. </p>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-82906755749606133802011-08-16T13:15:00.000-07:002011-08-16T13:41:00.374-07:00Guia Por onde Andei - Lacanjá Chansayab<div>
<br /><div>
<br /><div></div>
<br /><div></div>
<br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_cKZkhaa8NAtUmEO3vORqucWTavH-pCfqS0-x7A6SWuvL1TSb3bN5l2OWENqe0hlg2Vr2qPuq9ssFzUypQX-KOuRyLG4jIqV4KO4CeAHVqORakUH59peXGX7okceYasdcN040XJSfZOn2/s1600/Chiapas%252C%252520Selva%252520Lacandona%252C%252520Lacanja%252520Chansayab%252C%252520Lacandon%252520Man%252520-%252520Photo%252520by%252520Rosa%252520Ripoll%255B1%255D.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 328px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5641553033519028706" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_cKZkhaa8NAtUmEO3vORqucWTavH-pCfqS0-x7A6SWuvL1TSb3bN5l2OWENqe0hlg2Vr2qPuq9ssFzUypQX-KOuRyLG4jIqV4KO4CeAHVqORakUH59peXGX7okceYasdcN040XJSfZOn2/s400/Chiapas%252C%252520Selva%252520Lacandona%252C%252520Lacanja%252520Chansayab%252C%252520Lacandon%252520Man%252520-%252520Photo%252520by%252520Rosa%252520Ripoll%255B1%255D.jpg" /></a>
<br />
<br /><div>
<br /><div>
<br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-IFWs5NKa86xRZmquNCai6naRYSHd88EKI_09i2iaH7RYbOqQYtQXkMRDltEPzDK4YedidfB43t2Kjc8wrIF_uSPCsA1e7Bl-YRofWr5S7ZWHaBoG9qIeBtfF_5StgoBKtFZ1VggxS8tc/s1600/DSC07640.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5641554257538726930" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-IFWs5NKa86xRZmquNCai6naRYSHd88EKI_09i2iaH7RYbOqQYtQXkMRDltEPzDK4YedidfB43t2Kjc8wrIF_uSPCsA1e7Bl-YRofWr5S7ZWHaBoG9qIeBtfF_5StgoBKtFZ1VggxS8tc/s200/DSC07640.JPG" /></a>Para visitar as deslumbrantes e magnifícas ruínas de <em>Yaxchilan<strong> </strong></em><strong>(1)</strong> e <em>Bonampak<strong> </strong></em><strong>(2)</strong> não caiam no conto da carochinha de que é melhor pagar um tour de Palenque. Não é verdade. Vale a pena uma parada na graciosa vila de <em>Lacanjá Chansayab</em><strong> (3).</strong> Ela fica exatamente no meio entre as duas ruínas e você ainda conhece o povoado indígena que deu nome a maior selva do México, os Lacandones. Há mais de 20 anos a comunidade já recebe turistas, porém, deixam claro a relação peculiar com os mesmos. Sob um ejido extremamente organizado, os Lacandones são coerentes em suas atitudes frente ao turismo que há na região. Os descendentes mayas plantam, cuidam da terra, reciclam o lixo e preservam os trajes brancos que desde muito tempo se usava na região. Fotografias, só com autorização. Conversam somente o necessário. Não demonstram nenhum interesse em trocas de conhecimento. Cuidam do espaço e daquilo que a natureza lhes presenteou de maneira exemplar. Se dividem em grupos familiares, chamados de campamentos. Nos arredores da comunidade, cachoeira e riachos fazem a alegria da criançada que tampouco parecem aceitar de maneira suave a presença estranha dos estrangeiros. São cabanas na beira do rio, encrustrada no verde da selva húmida e quente de Chiapas. Ficamos no campamento de Vicente Paniáguas. Mas a indicação local vai para as mãos de fada da cozinheira Nuk e seu marido Chankin. Sempre com a presença do filho Es, preparam uma autêntica comida mexicana de qualidade a preço justíssimo, 55 pesos. O restaurante está no campamento de Enrique Paniáguas. Tudo é preparado na hora, saindo com gostinho de comida fresca .
<br /></div>
<br />
<br /><div>Buraco da Fechadura
<br /></div>
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXvLMnn2-dgsr6Gm7bEYs9HFFj2P8sqpSRhkkmV4S3n0a3voJZmtK8SNFt8PVikkJNrzF69W97xW_lbfC3StDv2msryJ5DgycS4zE1TXRvLSRl-_AccL9pfq-tirnCW7WAiNwdZ5EiHAgp/s1600/DSC07583.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5641555237835448514" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXvLMnn2-dgsr6Gm7bEYs9HFFj2P8sqpSRhkkmV4S3n0a3voJZmtK8SNFt8PVikkJNrzF69W97xW_lbfC3StDv2msryJ5DgycS4zE1TXRvLSRl-_AccL9pfq-tirnCW7WAiNwdZ5EiHAgp/s400/DSC07583.JPG" /></a>
<br />
<br /><div><strong>1</strong> - Descoberta em 1882, Yaxchilan foi a maior ruína que conheci nesta viagem e de acesso mais difícil. Depois de alguns coletivos e uma hora de barco se chega na exuberante cidade perdida no meio da selva. Para visitar todas as edificações que estão disponíveis são necessárias trilhas de 15 a 20 minutos e muita disposição, devido ao terreno sinuoso. Entre as construções, se vê macacos, iguanas e tucanos. Ao caminhar pelas edificações, ouve-se os grunidos dos gorilas tão alto que é fácil confundi-los com jaguares, animal tão citado entre as civilizações maias, símbolo de força e poder. Mas não. São só macacos. Os sustos na selva são comuns quando se passeia por ruínas de mais de séculos e com histórias ainda tão misteriosas. O apogeu de Yaxchilán foi durante o longo reinado do rei Escudo Jaguar II, em 742.
<br /></div>
<br /><div><strong></strong></div>
<br /><div><strong>2</strong> - O mais impressionante de Bonampak sãos as inscrições coloridas. Incrivelmente preservadas, se pode ver detalhes dos desenhos em cores fortes no interior das edificações. As estelas também estão bem claras.
<br /></div>
<br /><div><strong>3</strong> - Lacanjá Chansayab se localiza há 188km de Palenque. Indo pela estrada Federal 199, dobra-se no cruzeiro de San Javier, percorrendo-se mais 13km. A foto do lacandon Vicente Paniáguas em frente a árvore centenária não é minha. Retirei da internet. Foto de Rosa Ripoll. </div></div></div></div></div></div>
<br />
<br />
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq5eNS2xek3ZDLui8y7U6pdueAPuqg-EgNsE_Cr-2PffUjELRiAiE-BiZCucNbg648Y5vt0M0jwXGAFJMMhKh5PMzbqhB0GOtZvxpY679gImY8CuI9_bDSFTdEzmB4Rd0UHw8jDXiXzzmM/s1600/DSC07622.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5641556126837829346" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq5eNS2xek3ZDLui8y7U6pdueAPuqg-EgNsE_Cr-2PffUjELRiAiE-BiZCucNbg648Y5vt0M0jwXGAFJMMhKh5PMzbqhB0GOtZvxpY679gImY8CuI9_bDSFTdEzmB4Rd0UHw8jDXiXzzmM/s400/DSC07622.JPG" /></a>
<br />Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-24256293895443177062011-08-07T08:39:00.000-07:002011-08-30T11:26:24.379-07:00Guia Por Onde Andei – Loma Bonita<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCG933k7vCZA6bkAqmnk0ilqFsz6GYU1txJ2g9AJvV_qHyHTNWWoFtUZ0SBWA0uQSkIbxD96rhyphenhyphene7JDmQ5ZZceut3RqFVngDkMS8CcHh_4XjQ7E4Yg1xH3SCVuIdDSDfOb08kYm4_birIv/s1600/DSC07525.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCG933k7vCZA6bkAqmnk0ilqFsz6GYU1txJ2g9AJvV_qHyHTNWWoFtUZ0SBWA0uQSkIbxD96rhyphenhyphene7JDmQ5ZZceut3RqFVngDkMS8CcHh_4XjQ7E4Yg1xH3SCVuIdDSDfOb08kYm4_birIv/s400/DSC07525.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5638143204987948946" border="0" /></a><span style="font-size:100%;">
<br /></span><!--[if gte mso 9]><xml> <o:officedocumentsettings> <o:allowpng/> </o:OfficeDocumentSettings> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>ES-MX</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>HE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:enableopentypekerning/> <w:dontflipmirrorindents/> <w:overridetablestylehps/> </w:Compatibility> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabla normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:Arial; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-ansi-language:ES-MX; mso-fareast-language:EN-US; mso-bidi-language:AR-SA;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="line-height:115%; Times New Roman","serif";mso-ansi-language:PT-BRfont-size:100%;" lang="PT-BR">Cascadas Las Nubes: Na real mesmo eu fiquei no povoado de Las Nubes, mas não valeu a pena. Para chegar aí, não faltam informações e indicações na pista. Mas o ouro mesmo está em Loma Bonita. Depois que você já está diante da queda principal no centro ecoturístico de Las Nubes, você cruza a cachoeira pela ponte e faz a trilha de 25 minutos que inicia a esquerda, descendo o rio. Pela estrada principal que contorna a selva lancadona - que sai de Comitán Dominguez e vai até Palenque, pede-se para descer no município de Maravilla Tenejapa. Daí pega-se uma condução até Loma Bonita. Se preferir, peça para o motorista da primeira condução lhe deixar no próprio cruzamento que sai da estrada principal e segue direto para Loma Bonita, você tomará a mesma condução vinda de Maravilla Tenejapa, só que esperará na estrada.<span style="mso-spacerun:yes"> </span><span style="mso-spacerun:yes"> </span><span style="mso-spacerun:yes"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" lang="PT-BR">A cachoeira é conhecida como Las Nubes, mas o povoado que sabe acolher mesmo fica um pouquinho mais em baixo. Conheci Loma Bonita totalmente por acaso. Como em Las Nubes (onde estávamos acampados, porque as cabanas eram caríssimas) todo o vilarejo é testemunha de Jeová e não se pode vender cerveja nem cigarros. Eu, Maíra e Nuno fomos buscar umas <i>chelas</i><b> (1)</b> nos arredores e nos deparamos com a incrível Loma Bonita. O povoado está </span><span style="font-size:100%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqhFdg1kwiQ3DIkhRgGRyBsLMUenpNSeVtVZAXR0yAOkxbRPDpN4pYW6UOQDKSdiNlVul8qQVPM0E_ACmki3creIl_MbPUWBnFZV7BM5AZGBw9Wc2VzfWsEkXvXWL4c1lCcih1Wcce09Ba/s1600/DSC07522.JPG"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 150px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqhFdg1kwiQ3DIkhRgGRyBsLMUenpNSeVtVZAXR0yAOkxbRPDpN4pYW6UOQDKSdiNlVul8qQVPM0E_ACmki3creIl_MbPUWBnFZV7BM5AZGBw9Wc2VzfWsEkXvXWL4c1lCcih1Wcce09Ba/s200/DSC07522.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5638143732294538402" border="0" /></a></span><span style="line-height:115%; Times New Roman","serif";mso-ansi-language:PT-BRfont-size:100%;" lang="PT-BR">também aos pés do mesmo rio de Las Nubes, só que mais em baixo. Formam-se praias incríveis, com pouca correnteza e com vista para outras quedas impressionantes. </span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" lang="PT-BR">Percebe-se claramente que os dois povoados não se dão bem. Em Las Nubes todos dizem que não existe mais nada depois da ponte <b>(2)</b>, colocam inclusive cartazes no início da trilha dizendo ‘Não Passe!’. Quando chegamos em Loma Bonita, o depoimento de Aron e Rosier Morales nos fizeram entender melhor a situação. Faz 10 anos que a cooperativa de Las Nubes tem o mesmo presidente e o centro ecoturístico não é nada justo com os preços, nem possui serviços de qualidade. Ou seja, caro e ruim – apesar da beleza natural arrepiar o juízo de qualquer um. Mas em Loma Bonita não está diferente em beleza natural, afinal, é o mesmo lugar, só que um pouco mais abaixo do rio e possui pessoas muito mais <i>buena onda</i>. As cabanas de Rosier e Aron estarão prontas no final do ano, em dezembro. Situadas a 100 metros das praias de rio e a 10 minutos de trilha de lugares exuberantes para ver o túnel natural que a queda de Las Nubes passa antes de chegar nas praias, todas elas terão cozinhas e estarão disponíveis a preços justos. Ele nos recebeu com energia muita boa. Disseram que ali se podia beber cerveja sem problemas e provaram com simpatia, a receptividade do povo de Loma Bonita.
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyFBSVag6zicSYXYtFfsLF9pd5Wlflxmw2p-vGJeQu_a9bvsmJUkdYsV6YKK2kpkk1nn_YUjESxdABgefUTAeTp5_vlmvc1LmTfQtOLr6c_H_wC3yszMG5azXF0vBaqiuVMMUxgZnwv516/s1600/DSC07523.JPG">
<br /></a></span></p> <p style="font-weight: bold; font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="line-height:115%; Times New Roman","serif";mso-ansi-language:PT-BRfont-size:100%;" lang="PT-BR">Tão longe de Deus e tão perto dos EUA</span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" lang="PT-BR">Por aqui não é raro conversar com alguém que já foi nas terras gringas para trabalhar e voltar para casa com um dinheiro a mais no bolso. Em uma prosa descompromissada Aron e Rosier, primos que agora puxam o empreendimento de Loma Bonita, nos contou de suas experiências. Tudo aquilo que sempre vi em filmes, aqui é comum. Sempre tem um agricultor, taxista, garçom que já cruzou o deserto de Chihuahua. Os primos ficaram por lá 3 anos. Mas agora só querem saber de Loma Bonita. Não se arrependem, juntaram dinheiro e agora querem fazer da vila mais um lugar interessante para visitantes e turistas. O percurso de Aron foi um pouco mais longo que o de Rosier. Um, tardou 6 dias; o outro 2 dias e uma noite. O investimento é grande. Aron pagou U$ 1.800 a um coitote <span style="font-weight: bold;">(3)</span> do estado de Sonora para levá-lo até o ponto estratégico de onde se inicia as caminhadas – leia-se fuga. São 5 litros de água por pessoa, alguns aromatizantes de suco em pó e muita coragem. “Eu tive sorte, o coiote que me </span><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" lang="PT-BR">levou não me assaltou, não fez nada. Tenho amigos que sofreram muito antes de começar a cruzar o deserto”. Caminham de noite e se escondem de dia em buracos feitos pelos próprios imigrantes no meio do deserto para se esconderem dos militares americanos. Depois que acaba a água, a estratégia é seguir o gado e tomar a água que eles encontram. “Geralmente é pouca e bastante suja, mas colocamos o pó aromatizante e dá para beber.” Sem muito medo, Aron falou sobre as caveiras e os ossos que encontrou no meio do caminho. “São ossos humanos daqueles que por ali passaram e morreram de fome, de sede, ou mesmo envenenado. Tem muitas cobras no deserto. É muito perigoso. Se você for picado por uma, não tem como sobreviver.” Mas Aron conseguiu chegar do outro lado, na terra prometida, e por lá ficou 3 anos. Foi encontrar o primo que já trabalhava lá como motorista e se virou bem. Juntou dinheiro e voltou para Loma Bonita. Agora só quer saber de terminar as cabanas na beira da praia de rio.</span></p><p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyFBSVag6zicSYXYtFfsLF9pd5Wlflxmw2p-vGJeQu_a9bvsmJUkdYsV6YKK2kpkk1nn_YUjESxdABgefUTAeTp5_vlmvc1LmTfQtOLr6c_H_wC3yszMG5azXF0vBaqiuVMMUxgZnwv516/s1600/DSC07523.JPG"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 277px; height: 208px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyFBSVag6zicSYXYtFfsLF9pd5Wlflxmw2p-vGJeQu_a9bvsmJUkdYsV6YKK2kpkk1nn_YUjESxdABgefUTAeTp5_vlmvc1LmTfQtOLr6c_H_wC3yszMG5azXF0vBaqiuVMMUxgZnwv516/s320/DSC07523.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5638144447408768658" border="0" /></a></span></p> <p style="font-weight: bold; font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="line-height:115%; Times New Roman","serif";mso-ansi-language:PT-BRfont-size:100%;" lang="PT-BR">Buraco da Fechadura</span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="line-height:115%; Times New Roman","serif";mso-ansi-language:PT-BRfont-size:100%;" lang="PT-BR"><span style="font-weight: bold;">(1)</span> <i>Chelas </i>são nossas cervas. Depois de muitas, a noite fica um <i>desmadre</i>!</span></p> <p class="MsoNormal" ><span style="line-height:115%; Times New Roman","serif";mso-ansi-language:PT-BRfont-size:100%;" lang="PT-BR"><span style="font-weight: bold;">(2</span>) Do outro lado da ponte, onde a comunidade de Las Nubes já não deveria mais apitar, encontrei uma senhora que vendia frutas, trazidas de outro povoado mais acima do rio. “Eles não gostam quando a gente vem vender frutas aqui. Mas a gente sabe que os turistas gostam e aqui já faz parte da área do meu povoado.” Foi ela inclusive que nos indicou Loma Bonita para comprar cerveja e cigarros. Ela estava apreensiva porque seu filho tinha ido acompanhar uns turistas pela mata e a angústia das mães ali na selva é grande quando se fala em gringos americanos por perto. Mais uma cena de filme. É comum o desaparecimento de crianças na região raptadas por gringos americanos que as levam para o tráfico de órgãos. “Semana passada desapareceu uma criança, foram pegar o gringo lá na frente, já na est<span style="font-family:arial;">rada, fugindo com o menino.”</span><span style="font-family:arial;"> </span><span style="font-family:arial;"> </span><span style="font-family:arial;"> </span><span style="font-family:arial;"> </span><span style="font-family:arial;"> </span></span></p><span style="font-family:arial;font-size:100%;"> </span><p class="MsoNormal" dir="RTL" style="text-align:left;direction:rtl; unicode-bidi:embed" align="right"><span dir="LTR" style=" line-height:115%;Times New Roman","serif";mso-ansi-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;" lang="PT-BR"><span style="font-weight: bold; font-family: arial;font-family:arial;font-size:100%;"> (3)</span><span style="font-family: arial;font-family:arial;font-size:100%;"> Os coiotes são mexicanos geralmente ligados ao narcotráfico que controlam o trânsito de imigrantes. Às vezes ajudam, às vezes exploram, às vezes se aproveitam de mulheres, às vezes muitas coisas...</span> <span style="mso-spacerun:yes"> </span></span></p>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-29225693408359499342011-08-05T13:14:00.000-07:002011-11-01T12:39:57.721-07:00Guia Por Onde Andei - Tziscao<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzXJi_wAOfP041IARyCifrPhwbyKYVNX0fXxJ8XpLDWzRaKIQAgMk84UQ1feGzREYxv9RASujEtAA0ANZlS0Z-Y7q6Pp92YjKkXYmVucUBukUc8c1-Bn204NOy4Vp6N11HJJQoZQP8nNJ0/s1600/DSC07264.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzXJi_wAOfP041IARyCifrPhwbyKYVNX0fXxJ8XpLDWzRaKIQAgMk84UQ1feGzREYxv9RASujEtAA0ANZlS0Z-Y7q6Pp92YjKkXYmVucUBukUc8c1-Bn204NOy4Vp6N11HJJQoZQP8nNJ0/s400/DSC07264.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637484963881180482" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXzTHzaRNnYOJBcYDw6D1dUdeuHmid-9uToegvk97dMnMqq5Q3fjQdyrXstbPlNLx_Lvb3Q6bvZbXnH4BFUq0szgyhINZSZL1sE6C5-1Y0WldVobzzujJ1JA8FAH9ls4U_vNp9jSiIy1bf/s1600/DSC07270.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCXuX46Gq0BBTiLntdpndEX-oVjkKu2NDQ5XfnZ5z_BpeSaiPjfYudcAPputtnLUxRhetyayA5Xe-KhDo_hFiq2lp4CBezsj77c6vt1wqm1x38TNy5938iHsZa1NEtPBLVW4UFSwIrqfMB/s1600/DSC07311.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 283px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCXuX46Gq0BBTiLntdpndEX-oVjkKu2NDQ5XfnZ5z_BpeSaiPjfYudcAPputtnLUxRhetyayA5Xe-KhDo_hFiq2lp4CBezsj77c6vt1wqm1x38TNy5938iHsZa1NEtPBLVW4UFSwIrqfMB/s320/DSC07311.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637471078216565986" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6sxp1eZD1FghAECUyX5-HAierwBmRIDj6SPZcpBdm5ucca33PNUQYmh7za0jF4ey3z8pibyMn75iicD0iYM74mOxwPabKbcrqUfKy5rTr_6VhdmH1sq2Jf7CDK1jrSMbKxBmxHhHdLYA8/s1600/DSC07354.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"></a><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>ES-MX</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:enableopentypekerning/> <w:dontflipmirrorindents/> <w:overridetablestylehps/> <w:usefelayout/> </w:Compatibility> <w:donotoptimizeforbrowser/> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabla normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>ES-MX</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:enableopentypekerning/> <w:dontflipmirrorindents/> <w:overridetablestylehps/> <w:usefelayout/> </w:Compatibility> <w:donotoptimizeforbrowser/> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabla normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} </style> <![endif]--> </p><p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">Lagos Montebello: O parque é composto por 59 lagos completamente preservados, limpos e</span><span style=";font-size:100%;"> </span><span style="font-size:100%;">deslumbrantes, administrados pelos moradores da região que já tiveram que brigar com muitos gringos para que as terras dos arredores não fossem vendidas para os <i style="">pinches</i></span><span style="font-weight: bold;font-size:100%;"> (1)</span><span style="font-size:100%;">estrangeiros. Livre de <i style="">resorts</i> e do assédio turístico agressivo, a região é preciosa e vale ser explorada de uma maneira mais intensa. As agencias tradicionais de turismo só oferecem o </span><span style="font-style: italic;font-size:100%;">tour </span><span style="font-size:100%;">saindo de San Cristóbal, em um passeio de um turno, passando rapidamente por somente 5 lagos. A dica é livrar-se das agências e fazer sua própria rota, ficando nas cabanas que os vilarejos oferecem, fazendo passeios com os próprios moradores que tem caminhonetes e te dão um serviço exclusivo, visitando os lagos que desejar. E, acreditem, sai bem mais em conta que pagar a agência e fazer tudo correndo, sem poder nem nadar nas piscinas naturais. A parada certa é <i>Tziscao</i>, vilarejo dentro do parque, que também dá nome a um dos lagos, na fronteira com a Guatemala. Vá de<i> San Cristóbal</i> à <i>Comitan</i> e pegue uma topic para a região dos <i>Lagos de Montebello</i>. Peça para descer na vila de <i>Tziscao</i>. No meio do caminho, vale um desvio de 9km para a ruína de <i>Tenam Puente</i>.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYzy7I0sGJhKO67Rl9JYk7xr0YOZOresIzG_Y73ALKqk9x9_Bxwc2mFPey-Ufa-xbImExX9zDRz9LQVGJdy9TEbB7-Iz-XjKvASbwgvLlvjMCptHqAZWsbfAMn46UryDzDvtOuk9N6sPxn/s1600/DSC07378.JPG"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 150px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYzy7I0sGJhKO67Rl9JYk7xr0YOZOresIzG_Y73ALKqk9x9_Bxwc2mFPey-Ufa-xbImExX9zDRz9LQVGJdy9TEbB7-Iz-XjKvASbwgvLlvjMCptHqAZWsbfAMn46UryDzDvtOuk9N6sPxn/s200/DSC07378.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637471979494304818" border="0" /></a></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style=";font-size:100%;">Quem nos recebeu foi Hector Morales Spinoza. O vilarejo tem aproximadamente 15 moradores que alugam cabanas. A de Hector fica na rua principal, cerca de 600m do lago <span style="font-style: italic;">Tzicao</span>,<span style=""> </span>1km do Lago Internacional e 1,5 do Lago <span style="font-style: italic;">Chuj Kuichayil</span> (pescado negro). Sem dúvida, foi um dos melhores lugares da viagem até agora. Ficamos 3 noites e 4 dias na região. A família de Hector nos recebeu com muito carinho, cedeu a cozinha para prepararmos nossa própria comida e dividiu um pouco do cotidiano deles conosco. O quarto para 3 pessoas com banheiro privado nos saiu a 400 pesos (dividam por 7 e vejam quanto sai em real), mas na última noite pedimos um desconto e ele fez a 300, 100 pesos por pessoa. Ele tem uma caminhonete e dois filhos. A esposa vende artesanato. Também por 400 pesos, ele nos proporcionou um dia incrível, passando por vários lagos e uma visita guiada à ruína de <span style="font-style: italic;">Chinkultik</span>. Um de seus filhos, Aran<b style=""> (2)</b>, nos acompanhou nessa jornada e em outros passeios também, fazendo crescer nossa empatia pelo lugar e pela receptividade da família.<span style=""> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style=";font-size:100%;">Sem falar nas histórias de quem nasceu, cresceu e viveu ali. Hector é um contator de estórias. Numa noite qualquer, enquanto conversávamos depois do jantar, nos contou sobre incidentes que ocorreram no vilarejo logo depois da insurgência zapatista, de 1994. Disse que "andavam em bandos, dizendo que vinham em nome do comandante Marcos, saqueavam nossas casas, tiravam nossas comidas, nossa colheita, tudo em nome da revolução. Mas não demorou muito para a gente entender que eram puros ladrões. Não estavam em nome do comandante Marcos coisa nenhuma. Ladrões que se utilizaram da revolução para se aproveitarem". Segundo ele, hoje a situação já está bem tranquila. Tanto no vilarejo, quanto nos arredores. "Depois de 94, se conseguiu muita coisa para os povos indígenas que viviam em situação dificil. Tem povoados aí que não tem nem estrada para chegar lá, era bem complicada a situação, mas Marcos conseguiu muita coisa. Foi construído um hospital indígena recentemente, perto de Las Nubes."</span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style=";font-size:100%;">SERVIÇO: Cabañas del Centro Tziscao. Hector Morales Espinoza. Contato:+52 963 56 5 13 95</span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">Buraco da Fechadura</span></p><p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3__075eqAyMK63ucwXG8a51YOZIlFD_meZEKJKyXqa0aQkzhHay_LBCcwGv-lJzjXChkU7C4tKsiVfEQqc3YWt3EYea4S8DPpp7TdNeQFZgZ2hTCwCHIGJCz0mvghgzBZSBJ1eevr-kU_/s1600/DSC07458.JPG"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 234px; height: 176px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3__075eqAyMK63ucwXG8a51YOZIlFD_meZEKJKyXqa0aQkzhHay_LBCcwGv-lJzjXChkU7C4tKsiVfEQqc3YWt3EYea4S8DPpp7TdNeQFZgZ2hTCwCHIGJCz0mvghgzBZSBJ1eevr-kU_/s200/DSC07458.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637472318636812418" border="0" /></a></span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="">(1) </span></b></span><span style=";font-size:100%;"><span style="font-style: italic;">Pinche</span> é uma expressão bem dificil de traduzir. Em geral é um xingamento, principalmente se vem acompanhada de <span style="font-style: italic;">pendejo </span>na sequência. Ainda que <span style="font-style: italic;">pendejo </span>possa ser usado como um cumprimento entre amigos íntimos. Enfim, acho que vou parar de tentar explicar estas expressões. Estão me saindo muito 'meia boca'.<span style=""> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="">(2)</span></b></span><span style=";font-size:100%;"> Como já disse antes, no México as crianças dominam o pedaço. Estão por toda parte.<span style=""> </span>Em Tziscao tem alguns poetas mirins. Aran recitou um quando fomos nadar no lago que seu pai lhe levava para pescar. Ele e seus colegas adoram poesia. </span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><i style=""><span style="">Atrás de mi casa,</span></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><i style=""><span style=""><span style=""> </span>pasa sangre de conejo,</span></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><i style=""><span style="">donde pasa mi novia,</span></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><i style=""><span style="">no pasa ningún pendejo!</span></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTWXsyH_QYK8-EU1dxbR2EWCQygFVIKq5WtM4p-WHKsyhT-nIyao9PZOzklhXKjED0etcmM76jVXkqhjvY4M3w8-JXi3k9lBHV_yWP4rIvWcNtxFPr_Hk1HR_RWTTCHW9Wx-j44EuL0pV7/s1600/DSC07479.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTWXsyH_QYK8-EU1dxbR2EWCQygFVIKq5WtM4p-WHKsyhT-nIyao9PZOzklhXKjED0etcmM76jVXkqhjvY4M3w8-JXi3k9lBHV_yWP4rIvWcNtxFPr_Hk1HR_RWTTCHW9Wx-j44EuL0pV7/s400/DSC07479.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637472826492101122" border="0" /></a></span></p> <p class="MsoNormal"><span style=""><span style="font-family:arial;font-size:100%;">Tinha aprendido com o irmão. Outro dia no mercadinho, um pequenino também me parou, perguntou o meu nome e recitou um poema com Raquel. Muito amáveis são as crianças de <i>Tziscao</i>. Nosso contato com a comunidade foi tão bacana que me motivei a dar uma aula de capoeira para a molecada. A primeira da minha vida, vale ressaltar, mas foi incrivelmente gratificante e envolvente.</span><span style=""> </span></span></p><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dz7PVvtd2p9QoCTRcihXoFsLnCI8dWkrHzT2f9H6TvzjpJOKxqmFKp5tS8VPZl_hiGwbtqZMtdSjiHklPSmEA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-33317009667624989922011-08-05T10:48:00.000-07:002011-11-01T12:54:58.858-07:00Santo com cara e coração de índio Chiapaneco<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCGizIssWPOp1KlXsX3c2Lw_1aytzYySRPeJ-hPhTYjDYKMWnyWYlcUcixNN1tjW_59p3WaTpHmDGcWmLfeDD1ygQ_Gr5Pyj2znvx_UTPfPE9kivdVzxoZJNvCoYmxIhZkedlrWRQ5qhwJ/s1600/DSC07238.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646799749235683458" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCGizIssWPOp1KlXsX3c2Lw_1aytzYySRPeJ-hPhTYjDYKMWnyWYlcUcixNN1tjW_59p3WaTpHmDGcWmLfeDD1ygQ_Gr5Pyj2znvx_UTPfPE9kivdVzxoZJNvCoYmxIhZkedlrWRQ5qhwJ/s400/DSC07238.JPG" /></a><br /><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwiS5G3KfsKfoKvu3tYZWqxegXVhjCkZsULU6g6qgOasBwajKt8afs9MIixwsMTZD7P8bUC6a668lOrAq5BD9jBABhJhOVuDFPMokAilI4BXqWXcdup49dbq0nz9HfAiu9FSVpSczMtM7N/s1600/DSC07214.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; FLOAT: left; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637435736988955218" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwiS5G3KfsKfoKvu3tYZWqxegXVhjCkZsULU6g6qgOasBwajKt8afs9MIixwsMTZD7P8bUC6a668lOrAq5BD9jBABhJhOVuDFPMokAilI4BXqWXcdup49dbq0nz9HfAiu9FSVpSczMtM7N/s400/DSC07214.JPG" /></a></div>Antes de deixar a caótica <i>San Cristóbal de las Casas</i> e seguir para a <i>Selva de Lancadona</i>, decidimos visitar a cidade de onde todos os artesãos – sempre mulheres e crianças – que tentaram me vender algo diziam que vinham. <i>San Juan de Chamula</i> é, sem dúvida, o lugar onde a mistura religiosa entre a cultura do colonizador e as tradições locais se consumaram de forma mais mestiça. O povoado indígena sobrevive da agricultura e da venda de artesanato, principalmente em <i>São Cristóbal de las Casas</i>, onde o turismo é agressivo. O <span style="font-style: italic; ">tzotzil </span><span style="font-weight: bold; ">(1)</span> é o idioma mais falado – para muitos, o único. A língua do colonizador serve para tratar de ‘negócios’, seja com o turista ou com povoados vizinhos. Infelizmente, nas escolas só se aprende o espanhol, mas é clara a existência do idioma como mecanismo de resistência da tradição da cultura local. O <i>tzotzil</i> é ensinado em casa, de pai para filho. Não se escuta nenhuma criança falando o espanhol, a não ser com o estrangeiro. <i>San Lorenzo de Zinacantan </i>também está <span style="font-style: italic; ">chido</span><span style="font-weight: bold; ">(2 )</span>. Povoado indígena vizinho que guarda a tranquilidade total da vida campestre. Aqui, sim, sem quase nenhum sinal de turista na rua. <i>Chamula</i>, apesar de ser pacata, guarda sua veia turística em uma única rua, que se resume ao comércio e à curiosa e irreverente igreja.<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRxz_2HPha306wlWhDO8dnk7yW5jM8Qj-v8Z8SVz53xpRbu-ZuxSs7z8VrtRbk08_rlvYwVoJ29lrI8H89L1k1llr3HtHQANsE8JMLvLNybPT0_Rg0rIp5_g0GEoEgDLuJLH53pmvg9ZuX/s1600/DSC07234.JPG"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637436499156106706" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRxz_2HPha306wlWhDO8dnk7yW5jM8Qj-v8Z8SVz53xpRbu-ZuxSs7z8VrtRbk08_rlvYwVoJ29lrI8H89L1k1llr3HtHQANsE8JMLvLNybPT0_Rg0rIp5_g0GEoEgDLuJLH53pmvg9ZuX/s200/DSC07234.JPG" /></a>Com traços indígenas em sua arquitetura, os rituais que lá se fazem estão longe de tudo que qualquer católico já viu. Aqui, a mestiçagem barroca se dá em seu termo mais complexo, onde santos vestem-se como índios, orações se encerram com tragos de<span style="FONT-STYLE: italic"> posh</span> <span style="FONT-WEIGHT: bold">(3)</span> e coca-cola é objeto de oferenda dentro deste enorme templo que se chama igreja, que um dia foi ali construída por católicos colonizadores. Aqui, Deus escuta melhor as orações em <i>tzotzil</i>.<br />Do lado de fora, a placa escrita somente em espanhol - fato raro na cidade - é clara: proibido tirar fotos dentro da igreja. A presença do estrangeiro ali é constrangedora, mas é também uma maneira de fazê-lo deixar mais um dinheirinho para a sobrevivência daquele povo.<br />Do lado de dentro, milhares de velas acesas, um altar com vários santos vestidos de roupas indígenas, tecidos floridos para decorar o espaço, mato espalhado pelo chão da igreja, nenhum banco. Homens, mulheres e crianças oram e repetem o ritual. A presença dos turistas se dá de forma asquerosa ao invadir um momento tão precioso para aquele povo. Os olhares repressivos dos indígenas aos visitantes nos colocam, mais ainda, na posição de intrusos. Impossível não se sentir invadindo um momento singular da vida cotidiana daqueles mexicanos. Mas encontrei um lugarzinho discreto. Ali sentei e fiquei por, pelo menos, 40 minutos.<br />Três mulheres chegaram com seus sacos pretos, onde traziam as oferendas e os objetos para o ritual. Montaram as sequências de, aproximadamente, 50 velas aos pés de <i>San Lucas, San Marcos e Santiago</i> – todos vestidos com bordados indígenas locais – e iniciaram a oração. A jovem que vestia as comuns saias de lã de bode, blusa lilás e azul com bordados dourados e cabelos longos trançados, adornados com fitas e lã, puxou o pequeno ritual em <i>tzotztil</i>. Da bolsa, retirou uma garrafa de vidro cheia de<i> posh</i>, uma Mirinda de laranja e uma galinha branca viva e silenciosa.<br />A senhora, que estava do seu lado, parecia receber as orações que a jovem fazia. Retirou a galinha do saco e, em movimentos circulares, passou sobre a cabeça da mulher repetidas vezes. Acendeu a fileira de velas finas e compridas que faltava e orou por mais alguns minutos. Sobre o jogo de velas, também rodeou a galinha nas mãos da jovem. Depois, ergueu o animal para o alto e, como quem estica um elástico, agarrou o pescoço do bicho e o sacrificou. Cabeça para um lado e corpo para o outro. O bicho não emitiu um ruído sequer. Depois, o encostou ao lado das velas e continuou orando, enquanto o animal se debatia em seus últimos suspiros de vida. Depois, agarrou o objeto de madeira e soprou, fazendo o apito indígena cantar. A jovem retirou o casaco da senhora e fez a mesma coisa que fizera com a galinha: passou sobre a cabeça da senhora e sobre o jogo de velas, em movimentos circulares, como se evocasse uma espécie de benção para a dona daquela roupa. Pediu a ajuda da terceira mulher e salpicou um pouco da Mirinda sobre as velas, assim como uma dose, bem medida, de <i>posh</i>. Mais algumas frases em <i>tzotzil</i> e o arremate final. As três entornaram uma dose de <i>posh </i>e depois de algumas caretas, deu-se por encerrado o ritual. Parte das velas já se desmanchavam no chão da igreja e elas já conversavam entre si, num clima descontraído. Antes de começarem a recolher seus pertences dos pés daquele pequeno altar, riram um pouco, e logo deram espaço para os próximos rituais.<br /><br /></div><div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFOOJyjMRKbwXs7vI7pm84_1F-vrBbaqRSDvLjQdg5GIwYBHgF4hHdJj-VLOu4y1XacGO3knk6dd5K4PqsLjBC0mV0lq9uxlCKUtLgVrd2hsI54qRiMtZhCa1-XDRiUHWfSFiuZLBcJtck/s1600/DSC07241.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637437312662073058" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFOOJyjMRKbwXs7vI7pm84_1F-vrBbaqRSDvLjQdg5GIwYBHgF4hHdJj-VLOu4y1XacGO3knk6dd5K4PqsLjBC0mV0lq9uxlCKUtLgVrd2hsI54qRiMtZhCa1-XDRiUHWfSFiuZLBcJtck/s400/DSC07241.JPG" /></a><br /><strong>Buraco da Fechadura<br /><br /></strong><span style="FONT-WEIGHT: bold">(1)</span> <span style="FONT-STYLE: italic">Tzotzi</span>l é o idioma indígena falado na região. Outro dia estávamos comendo em um dos restaurantes 'cult bacaninhas' da caótica <i>São Cristóbal </i>e Cláudia, uma pequena niña que nos insistia para comprar suas flores, dizendo que naquele dia não havia vendido nada, conseguiu nos emocionar. Depois de aceitar o nosso convite para sentar a mesa e comer um pouco de macarrão a bolonhesa ficou algum tempo calada, comeu, olhou para o céu e disse: "Daqui a pouco vai chover um pouquinho". Eu, Maíra e Nuno perguntamos como ela sabia, se o céu estava limpo e sem nuvens. Ela disse: "Porque sim, às vezes Deus chora só um pouquinho." Ficamos calados, com um nó na garganta e voltamos a comer. Em uma língua que ao invés de 'bom dia', seu povo pergunta 'como amanheceu seu coração?' espera-se muita sabedoria mesmo. E naquela madrugada choveu. Pouquinho, mas choveu.<br /><span style="FONT-WEIGHT: bold">(2)</span> <span style="FONT-STYLE: italic">Chido</span> está para os mexicanos como o legal para os brasileiros! Tudo para eles<span style="FONT-STYLE: italic"> está chido</span>. É muito bom ir descobrindo devagarzinho as expressões que identificam esse povo, <i>orale</i>! Cabrón é como o nosso '<i>de fuder</i>', pode ser bom e ruim, depende do uso, assim como o <i>chingón</i>. Só vindo e ouvindo mesmo para entender!<br /><span style="FONT-WEIGHT: bold">(3)</span> Aqui também se bebe cachaça. Aguardente de cana não é exclusividade nossa nem a pau. Aqui tem esse nome,<span style="FONT-STYLE: italic"> posh</span>. Mas é a 'merminha'!</div><br /><br /><div></div><br /><br /><div><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646798669503909570" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuK3ZBV8Xeo_BO9QMPDSAO3mnepfpEhJ0TlGk0kGwcUP6_TSJrgum3ZV8ic_9-0vVQaTXBOtxDkJJHH76fZyoQe4myJKz5uy5vfI4hMMw6ygQez8X_oIEWtBNcSO6De3fNqIo2Vdx8HEzn/s400/DSC07195.JPG" />Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-79808917103694786822011-08-05T10:27:00.000-07:002011-08-05T12:53:34.209-07:00"Dale, dale! Bien en su colita!"<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAuy8WuaDxAgdmXmLFy46uaR00vMNDaRPniylGcce2Yxa2YTKBx5xFQhLO8bxnfO5SLhSUqq8TRYoDAOT1a9hMzKqO0gRZOx9u1XTKl8mxIE2ITHMBH6l1gDG06B8kZZSjsDK3kojIIiU9/s1600/DSC07030.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAuy8WuaDxAgdmXmLFy46uaR00vMNDaRPniylGcce2Yxa2YTKBx5xFQhLO8bxnfO5SLhSUqq8TRYoDAOT1a9hMzKqO0gRZOx9u1XTKl8mxIE2ITHMBH6l1gDG06B8kZZSjsDK3kojIIiU9/s400/DSC07030.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637425493384976162" border="0" /></a><br />- Ese ya está viejo, dejalo!<br /><br />- Quiero ver sangre!<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsd-lKAJXLHTairJTO1dzSElqAx7dSFJbnvflD3Ku5mOgi1aQl9khzL7yslcvrFPuFdVDdX_KdJZkOlqaIhIfiiVEmJFJ3TEB4-_vvoSSCGCId2_lywvFkezpUwiGlkDQBGjhRLjaBaT2H/s1600/DSC07040.JPG"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 254px; height: 189px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsd-lKAJXLHTairJTO1dzSElqAx7dSFJbnvflD3Ku5mOgi1aQl9khzL7yslcvrFPuFdVDdX_KdJZkOlqaIhIfiiVEmJFJ3TEB4-_vvoSSCGCId2_lywvFkezpUwiGlkDQBGjhRLjaBaT2H/s320/DSC07040.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637426131934316690" border="0" /></a><br />Entrei na arena daquele ginásio atrasada, escutando estes gritos e levemente tensa. Não sabia exatamente o que me aguardava ali dentro. Ao centro, um ringue, lutadores mascarados, um juiz e uma mesa de narradores. Entre o público, a grande surpresa: familias e famílias com suas crianças. A euforia da molecada já denunciava a diversão generalizada. Um programa bem mais leve do que eu imaginava que iria encontrar numa luta livre. Logo que sentei na cadeira que me cabia, tendo pagado o preço mais barato, comecei a entender de que não se tratava exataemente de sangue. A luta livre mexicana é um espetáculo. Uma mistura de acrobacia, humor, luta, circo, alterofilismo e performance. Os lutadores são personagens, heróis para a criançada que torcem fervorosamente pelos seus prediletos. As lutas são teatralizadas e brinca-se – com muita propriedade - com a arte de atuar. Entre um golpe e outro, a habilidade de fingir é colocada em xeque, o que apimenta mais o espetáculo, levando o público a gritos fervorosos.<br />Entre um co<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpPU3b6DxuJFL6y1c46zzRV7zJOyCJBaeE3fox61CjMFReX2m0X3HlVAH7Ns4KE_dIZPzl-BKPlZ81MCeRSg6unbfYZ1M5SUtsFOSGVC1fB9K2nGDdmpkBBqG0VMwSsDzs3HhB-qurMFw7/s1600/DSC07058.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpPU3b6DxuJFL6y1c46zzRV7zJOyCJBaeE3fox61CjMFReX2m0X3HlVAH7Ns4KE_dIZPzl-BKPlZ81MCeRSg6unbfYZ1M5SUtsFOSGVC1fB9K2nGDdmpkBBqG0VMwSsDzs3HhB-qurMFw7/s320/DSC07058.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637427005694547314" border="0" /></a>po de cerveja e outro, Alejandro, 34 anos, fanático por luta livre, assiste atento ao duelo da noite de um sábado qualquer em Tuxtla. No seu colo, o pequeno Davi brincava com seu ringue de plástico. A outra filha, Liliane, 16 anos, não nega: “Papai traz a gente desde pequenininho. Eu adoro. Só não gosto quando o juiz se mete. Ele sempre atrapalha as melhores lutas”. Quando questionei Alejandro sobre a possibilidade de qualquer incentivo a violencia, foi enfático: “a luta livre mexicana é cultura, faz parte do nosso país. É um esporte como qualquer outro. É humor, alegria, não violência. Eu diria que o futebol é até mais violento que a luta livre. Cresci assistindo e hoje tenho meus valores muito bem definidos. Trago minha familia toda.”Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-34880442892812425892011-07-21T19:04:00.000-07:002011-08-05T12:52:58.600-07:00Chegando em Chiapas<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqffAhIFgQM-hy4YHwBq2dumXJVAhaGlUfjakG_D78FLlAWTyHWt5sOTG8XfJxndtkI4o3y8TQzOOFXj1su25HEZWNs9tsmRifd1dT9IbDh2gWbPqTclESWp-gb108DAYujkTE5PNkjg85/s1600/DSC07105.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5631994603559066706" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqffAhIFgQM-hy4YHwBq2dumXJVAhaGlUfjakG_D78FLlAWTyHWt5sOTG8XfJxndtkI4o3y8TQzOOFXj1su25HEZWNs9tsmRifd1dT9IbDh2gWbPqTclESWp-gb108DAYujkTE5PNkjg85/s400/DSC07105.JPG" border="0" /></a><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSo6T4FbqyYtwl4pgC46ooum2pWVTgg92EhE7ZNHil8JljosxlktFcvEYOAzvSckx1-XEnZ2mtcuLwFqTsETTzHkj7KsRjRuEPQODoiz2qq9An-FN6o3busQBceRgsmRkmHay5516w79uS/s1600/DSC07133.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 240px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5631992399124640354" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSo6T4FbqyYtwl4pgC46ooum2pWVTgg92EhE7ZNHil8JljosxlktFcvEYOAzvSckx1-XEnZ2mtcuLwFqTsETTzHkj7KsRjRuEPQODoiz2qq9An-FN6o3busQBceRgsmRkmHay5516w79uS/s320/DSC07133.JPG" border="0" /></a> Conhecer o México por Chiapas é um belo exercício de alteridade. A descendência maia está estampada na cara de cada criança que se vê, a cada passo que se dá na rua. O país é jovem. As crianças estão por toda parte. As ruas de Tuxtla Gutierrez, capital do estado, e São Cristóbal de Las Casas estão cheias de <em>niños</em>. A maioria estão trabalhando. Vendem artesanato enquanto cuidam também dos irmãos. Brincam nas praças e ganham o dinheiro para a próxima refeição. Achei que não me depararia com a multidão esperada apenas na Cidade do México, afinal, são 19 milhões de habitantes em todo DF. Mas por aqui também tem gente saindo pelo ladrão. Ruas sempre cheias de gente andando, muitos carros, ônibus, topics. Todos buzinam descompassadamente. O trânsito é completamente louco. E pasmem, aqui no México não se faz prova prática para tirar a carteira de habilitação. O pedestre está sempre em atenção constante.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbSidRz5ZsyWPrns1Oe_Wmq8Q_XH4H9Y1kN6Y8kGkoxlwCZfCwW8TzrP1A3Becwp8XJvv9m7paoJ5cX7Obu5aKJtgBRQNqrJYjHy22vfsxTr7Ugz2InWFhRc39jMBy4J-VG_0otkKmaYGP/s1600/DSC07092.JPG"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5631993972929865250" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbSidRz5ZsyWPrns1Oe_Wmq8Q_XH4H9Y1kN6Y8kGkoxlwCZfCwW8TzrP1A3Becwp8XJvv9m7paoJ5cX7Obu5aKJtgBRQNqrJYjHy22vfsxTr7Ugz2InWFhRc39jMBy4J-VG_0otkKmaYGP/s200/DSC07092.JPG" border="0" /></a><br />Tuxtla Gutierrez é uma cidade de muito comércio, porém nem tão assediada por estrangeiros quanto eu imaginava que fosse. São 400 mil habitantes e os chiapanecos daqui não transformaram a cidade num espaço para turista. Lembrei do Cariri. Situada num vale, rodeada por um cinturão de montanhas, parece o Juazeiro do Norte – inclusive com aquele clima nada ameno típico. O comércio informal está por toda a parte. Feira de rua ganha as praças. Nos fins d<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZQKw7cn4QuZx95Af6n_6OB0Epw5i8tmHVbvuI2cwYf3wfecVlBMJb19TyJZ8xsa0U3gNk58oK4IlqmsYvitjLFjmG1LgzGkWITj1043Ldrtj8Q1pwzkSul1fzHGYBIUhR7dYgVWTV4ydQ/s1600/DSC07117.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 198px; FLOAT: left; HEIGHT: 151px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5631995291138951954" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZQKw7cn4QuZx95Af6n_6OB0Epw5i8tmHVbvuI2cwYf3wfecVlBMJb19TyJZ8xsa0U3gNk58oK4IlqmsYvitjLFjmG1LgzGkWITj1043Ldrtj8Q1pwzkSul1fzHGYBIUhR7dYgVWTV4ydQ/s200/DSC07117.JPG" border="0" /></a>e semana, a população se diverte nos espaços públicos. Do pobre ao rico. Vê-se o vendedor de balão presenteando a criança que vende bolsa e artesanato na praça. O show de marimba anima a terceira idade e os jovens que bailam em volta do coreto central, ao som das músicas tradicionais chiapaneca. No mercado da cidade, encontra-se tudo e todos, onde se almoça bem por 35 pesos (R$ 5,00). Da fruta ao pão, tudo aquí vem com chile e limão. Lugar de comida saborosa e frutas exóticas. Conheci duas que me encantaram. Guaya e Rambutan. A primeira é uma variação da pitomba, só que mais doce; a outra, uma variação da lichia, só que maior e mais carnuda. Ou seja, muito <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinviWoMcGiFn-7CB4bboFJXMfuxcD3ti2Qe1oTokelHiqcz7wlyT2RoO0L8JqPn1hgxyb-2bc0-icLlL3DHGDzLHMaI61i39CynlfV7LRELkWg_aIzredJpwpug-hzWIiCXo3F1_QEs7Zr/s1600/DSC06964.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 205px; FLOAT: left; HEIGHT: 166px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5631997099116111522" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinviWoMcGiFn-7CB4bboFJXMfuxcD3ti2Qe1oTokelHiqcz7wlyT2RoO0L8JqPn1hgxyb-2bc0-icLlL3DHGDzLHMaI61i39CynlfV7LRELkWg_aIzredJpwpug-hzWIiCXo3F1_QEs7Zr/s200/DSC06964.JPG" border="0" /></a>mais gostosas que as de referência. Só tenho pegado a estrada aquí com um saco de rambotam na bolsa. A guaya me serviu de consolo para acompanhar a cervejinha no boteco no dia que o Brasil foi desclassificado da Copa América. No entorno da cidade, o ponto turístico mais visitado da região é uma exuberância natural. O Cañon Del Sumidero possui 14km de comprimento e até 1km de altura, em sua parte mais alta. O rio Grijalva corta os paredões de rocha cravado no meio da vegetação e é abrigo de muitas espécies de animais, como macacos, gatos do mato, cobras, passáros e os não tão amistosos crocodilos<strong>(1)</strong>, que não nos deixam refrescar-se do calor miserável que é o forninho Tuxtla. O passeio de barco foi incrível, porém quase completo. Faltou o banho!</div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj90u7sAu2PcWcMRpvelTYloDB1TrfhSBiShisarTClIPmzw4JOLjDck2IpumR-w5hT7jR_lf-vWICEuMQDSiRJcaDF7VU0QPE0MzrnJOjLTEyn_ZQl-PZ5U9EACPV_ERFCHGfQpRFyQTkh/s1600/DSC06963.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5631996673367485250" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj90u7sAu2PcWcMRpvelTYloDB1TrfhSBiShisarTClIPmzw4JOLjDck2IpumR-w5hT7jR_lf-vWICEuMQDSiRJcaDF7VU0QPE0MzrnJOjLTEyn_ZQl-PZ5U9EACPV_ERFCHGfQpRFyQTkh/s400/DSC06963.JPG" border="0" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCJpjyAbNMLq6EtqO3QHtrf-X7CfsvPlmvsBIEnPBMSD5yojm6tFPYi7bBPCjleOs3Cm5OsISB6s3VE4i92GFinYSrEFMLlN4IPLv4hqrtZvio4huLy5DOtSF28lHbA5LCakYbeUwli70J/s1600/DSC06987.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5631997911368847826" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCJpjyAbNMLq6EtqO3QHtrf-X7CfsvPlmvsBIEnPBMSD5yojm6tFPYi7bBPCjleOs3Cm5OsISB6s3VE4i92GFinYSrEFMLlN4IPLv4hqrtZvio4huLy5DOtSF28lHbA5LCakYbeUwli70J/s400/DSC06987.JPG" border="0" /></a> Buraco da Fechadura<br /><br /><strong>1</strong>.Os mexicanos são muito simpáticos e solícitos, mas, às vezes, são bem enrolados em burocracias e têm uma grande dificuldade em dizer NÃO. São pouco objetivos e isso tem me deixado com a pulga atrás da orelha - ainda não chegou a me irritar. Nesse dia do passeio pelo Canion, eu perguntei ao guia se era possível tomar banho no rio. Ele me enrolou, disse que tinha que pedir uma permissão para o barqueiro, que os balneários eram privados, que isso, que aquilo, mas que eu podia conversar na hora do passeio com o cara do barco e verificar se era possível o banho, mas que ele achava improvável. Enfim, era só dizer que tinha crocodilo, teria sido tão mais simples de me convencer. Logo que começamos o passeio pude ver os bichinhos nadando da margem do rio. M-E-D-O!<br /></div>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-54756896389837237982011-07-01T09:13:00.000-07:002011-07-01T09:20:03.355-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnQZl2HB41MaX8wTraRBEm8ZkTL08mPrMYi8NdT1Rh6noHjV9rdRLqoXrwePfVnfy80JEMZyHfxwFJ4535z4hEz38dBv3XTwFUyfdSocoMYCTsWNsQB4JbYdVb7UwQLans2EwV4g6Lb0MT/s1600/indigenas.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 144px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnQZl2HB41MaX8wTraRBEm8ZkTL08mPrMYi8NdT1Rh6noHjV9rdRLqoXrwePfVnfy80JEMZyHfxwFJ4535z4hEz38dBv3XTwFUyfdSocoMYCTsWNsQB4JbYdVb7UwQLans2EwV4g6Lb0MT/s200/indigenas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5624419039854467074" /></a><br />O projeto começou em 2010, na África do Sul. Percorri o litoral, da Cidade do Cabo à Santa Lúcia, passando por Coffee bay, Pletemberg bay, Jeffreys bay, Port Elizabeth, Cintsa, Durban, indo até a Swazilândia, antes de retornar a Johanesburgo, quando embarquei de volta para o Brasil. Foram 45 dias no continente africano e, agora, a aventura se repete, mas com uma pitada de sangue latino. Novas histórias, novos caminhos, novas estradas. O destino é percorrer as ruínas e a história das civilizações da mesoamérica. Maias, Astecas, Olmecas. A rota será guiada pelo vento. Cidades inteiras preservadas que parecem ter parado no tempo e estão lá, no meio da selva, entre cachoeiras azuis, animais selvagens e uma floresta densa. A princípio, México, Guatemala e Honduras. No coração de Chiapas – estado ao sul do México – o movimento zapatista resiste. São 32 municípios autônomos vivendo sob a tensão constante do governo. A luta é diária por um projeto alternativo de sociedade. Além da história, muitas estórias circundam a região: crenças míticas, lutas e causos cotidianos dos povos nativos. Serão essas estórias que irei buscar. Conviver e escrever. Conhecer é deixar o corpo experimentar e o lugar te guiar. A viagem começa em uma semana e a primeira postagem, dia 25 de julho. Aguardem!<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg78wTbNWdZs2aNEoZsbGDbUDuPx-q8argh024gdS9q54HvQsYvUDJkjcKcUgRc7jpJNAue_tY7pQmBKUrIUzXmp_KPMwIY8iQFkOu2bgWhlBZWNmzGBUjY-mTk4llIktlmsSzGmNX3mxL9/s1600/mujereszapatistas.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 303px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg78wTbNWdZs2aNEoZsbGDbUDuPx-q8argh024gdS9q54HvQsYvUDJkjcKcUgRc7jpJNAue_tY7pQmBKUrIUzXmp_KPMwIY8iQFkOu2bgWhlBZWNmzGBUjY-mTk4llIktlmsSzGmNX3mxL9/s400/mujereszapatistas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5624418633508164626" /></a>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-27463350007850660902010-03-02T08:34:00.000-08:002010-03-02T09:20:39.675-08:00Em direção ao Índico<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPAFbA20PeARos-RRGO_0Z3QEm8C4hQ6c-tX8Sjq_lQzuPFb7qTX-8Wz6KtwSbwvwuNxfnpOWJV1SpQnt2kt72kdBtIVGCOE3-K_AjbuVDFDXm3ju2cyQP5kUMiXtd0muUzBilSzkR7Q38/s1600-h/dupla+garotas.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 353px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPAFbA20PeARos-RRGO_0Z3QEm8C4hQ6c-tX8Sjq_lQzuPFb7qTX-8Wz6KtwSbwvwuNxfnpOWJV1SpQnt2kt72kdBtIVGCOE3-K_AjbuVDFDXm3ju2cyQP5kUMiXtd0muUzBilSzkR7Q38/s400/dupla+garotas.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444077355582363026" border="0" /></a>
<br /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CUsers%5CRaquel%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="PersonName"></o:smarttagtype><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id="ieooui"></object> <style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style> <![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CUsers%5CRaquel%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="place"></o:smarttagtype><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="PlaceName"></o:smarttagtype><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="metricconverter"></o:smarttagtype><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="PersonName"></o:smarttagtype><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id="ieooui"></object> <style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style> <![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> </p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Quanto mais longe das águas frias do Atlântico, mais negra fica a África. Ao cruzar a divisa do estado <i style="">Western Cape </i>em direção a<i style=""> Eastern Cape</i>, observa-se o peso da cultura <i style="">Xhosa</i>. É nessa região onde está concentrado o maior número de falantes do idioma e adeptos da cultura, cerca de 6 milhões (3/4 do total). Por aqui se pode ver uma paisagem que alterna constantemente entre o verde vivo das montanhas e a vegetação rasteira e ressecada das savanas. Da janela do ônibus, zebras e os espertos <b style="">babuínos(1)</b> embelezam a estrada ao longo da famosa <i style="">Garden Route</i>. Seguindo ainda na mesma direção, passando de<i style=""> Port Elizabeth e East London,</i> encontramos o vilarejo de <i style="">Qunu</i> (foto), distrito de <i style="">Umtata</i>, onde Nelson Mandela nasceu e foi criado. Logo nas primeiras cidades que surgem ao chegar em <i style="">Kwazulu-Natal</i>, já se pode perceber a diferença na estatura do povo. Mais altos e esguios, os zulus são maioria no estado e somam 9,6 milhões em todo o p<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyCvNil8w-kGOTuKhQurFPXFiKh3y7YKwVEQeFycyWSUIlGQvjKVznXgqXke-9jluSFjRzuvcYKZpBludqEDOoSVMn9SmcNxQ4o6gsuU11bPTxOIZdEQp75WKiXqGlbjbZ7E4Aw8MRo5kk/s1600-h/qunu.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px; height: 133px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyCvNil8w-kGOTuKhQurFPXFiKh3y7YKwVEQeFycyWSUIlGQvjKVznXgqXke-9jluSFjRzuvcYKZpBludqEDOoSVMn9SmcNxQ4o6gsuU11bPTxOIZdEQp75WKiXqGlbjbZ7E4Aw8MRo5kk/s200/qunu.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444077715351072498" border="0" /></a>aís. Contornar o sul do continente africano em duas semanas é uma tarefa injusta com a cultura local, principalmente quando as paradas acabam sendo em acomodações próprias para receber turistas, ainda que sejam albergues. Mas de vez em quando se consegue uma prosa mais espontânea e menos engessada, “para inglês ver”. A África tem sim a marca forte do seu colonizador. Nas mansões de frente para o mar e na opressão racial. Não é difícil visitar esse país no esquema enlatado das agências de turismo onde você se hospeda em <i style="">resorts</i> e come bem pagando <st1:personname productid="em dlar. Certamente" st="on">em dólar. Certamente</st1:personname>, estes viajantes encontrarão negros somente para lhes servirem e desperdiçarão a chance de andar pelas ruas e ver a vida passar. <i style="">Pletemberg Bay </i>é uma praia que representa bem este perfil. Turismo forte de terceira idade e grandes <b style="">hotéis de luxo</b> <b style="">(2)</b>. Velhinhos brancos em busca de calor, sombra e água fresca. E nada mais além disso.</p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8Fh3S1qWOsEpcAV2aG9lrml00tcw2iwpT3sFxl8K5T7ly7EmlWJ-ht3OmjuH2bm1iHXQv0KxvQKL9VuAe0fqyI6KqD8f-OB_BccjuLQsSfFSBaARj9iEaerxSx8y9cAeDn7LjRTj-U5Uw/s1600-h/plet+casao.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8Fh3S1qWOsEpcAV2aG9lrml00tcw2iwpT3sFxl8K5T7ly7EmlWJ-ht3OmjuH2bm1iHXQv0KxvQKL9VuAe0fqyI6KqD8f-OB_BccjuLQsSfFSBaARj9iEaerxSx8y9cAeDn7LjRTj-U5Uw/s400/plet+casao.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444080083397402354" border="0" /></a></p>Casarões em Plettemberg Bay
<br /><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">
<br /></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style="">Prosa de gente grande<o:p></o:p></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><st1:place st="on"><st1:placename st="on"><i style=""><span style="" lang="EN-US">
<br /></span></i></st1:placename></st1:place></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><st1:place st="on"><st1:placename st="on"><i style=""><span style="" lang="EN-US">
<br /></span></i></st1:placename></st1:place></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtjKQG_IiD-wksFngejej8zlUO6bwyCKely9Xqckp5oGq82PSNb3b0rrH2taItrBnzGBC-DkML-sngfmh_A2WLFJxw1K1ZwCRBE3D9DSXuoXoSVioT7m5OBdsWAFrDNe3-m7SWJJkS5OBK/s1600-h/vovo+linda.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtjKQG_IiD-wksFngejej8zlUO6bwyCKely9Xqckp5oGq82PSNb3b0rrH2taItrBnzGBC-DkML-sngfmh_A2WLFJxw1K1ZwCRBE3D9DSXuoXoSVioT7m5OBdsWAFrDNe3-m7SWJJkS5OBK/s320/vovo+linda.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444079312051459570" border="0" /></a><st1:place st="on"><st1:placename st="on"><i style=""><span style="" lang="EN-US">Jeffreys</span></i></st1:placename><i style=""><span style="" lang="EN-US"> <st1:placename st="on">Bay</st1:placename></span></i></st1:place><i style=""><span style="" lang="EN-US">:</span></i><span style="" lang="EN-US"> <i style="">top five </i>do surfe mundial. </span>Maiores ondas, melhores esquerdas e melhores tubos. Essa é a informação comum que qualquer apaixonado por praia sabe sobre este pico. Mais um paraíso natural da costa sulafricana. Ok, comprovado. Mas o curioso é descobrir muito mais em míseros dois dias de parada. Em minha estada por lá, encontrei um jovem que estuda para ser padre na escola de formação de sacerdotes de <i style="">Jeffreys Bay</i>, amigo de uma família que há três anos mudou-se para a cidade em busca de qualidade de vida. Nas folgas em comum de seus respectivos ofícios, costumam passear na praia e catar conchinhas. Dona Joey Booyse é uma vovó linda aposentada nascida no <i style="">Zambia</i>, que trabalhou no <i style="">Zimbabwe</i> e sente saudade mesmo é de <i style="">New Castle</i>, cidade localizada perto de Durban, no estado de <i style="">Kwazulu-Natal</i>, onde morou boa parte de sua vida na África do Sul. “Vim para cá porque minha filha não queria que eu morasse sozinha lá <st1:personname productid="em Natal. Ela" st="on">em Natal. Ela</st1:personname> acha que eu estou velha. No começo eu fiquei triste porque deixei meus amigos, mas agora eu gosto.”</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Em março de 2010, Dona Joey completa 80 anos. “Mas não parece, não é, jovem?”, perguntou logo que chegou, mostrando as conchinhas que catava na praia. Puxou uma parte da minha canga, sentou-se e engatou a prosa. “Eu adoro fazer amizade e me corresponder com as pessoas. Você está sozinha? Posso sentar aqui com você? Eu adoro escrever cartas. Depois você me dá seu endereço e a gente pode trocar correspondências, o que você acha?”</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Antes de perguntar de onde eu era, perguntou qual era minha língua mãe e deduziu que eu era de Portugal. Começou a contar uma história que eu não consegui entender muito bem sobre uma garota que se perdia na praia, perto de Lisboa e depois ninguém nunca mais achava. No meio da conversa disse que eu era do Brasil e ficou surpresa: “Nossa, do outro lado do oceano Atlântico? Longe. Eu nunca troquei cartas com ninguém do Brasil”. Sorri e ela continuou a falar da sua vida.
<br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhs_I1OuIjwMV6FbWE1dfb1SpPrfNff8LrlU-GD5pYdiRzuSTCiW6vSLoDct9y-ax__FobSS9ws3MjDzL1OP83N19rmykGQhiPsmi56wi3b7CDVt92BbL3j628oh_qHTrgrApRqhuDLf3n/s1600-h/garotada.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhs_I1OuIjwMV6FbWE1dfb1SpPrfNff8LrlU-GD5pYdiRzuSTCiW6vSLoDct9y-ax__FobSS9ws3MjDzL1OP83N19rmykGQhiPsmi56wi3b7CDVt92BbL3j628oh_qHTrgrApRqhuDLf3n/s400/garotada.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444077579228906658" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Trabalhou de escrivã judiciária e recepcionista em um prédio comercial. Teve dois maridos. “Um morreu em 1966, com problemas nas veias da cabeça (eu acho que foi um derrame). O outro em 85. Fumava demais, o pulmão não agüentou.” Teve duas filhas. Uma mora <st1:personname productid="em Johannesburg. Esta" st="on">em <i style="">Johannesburg</i>. Esta</st1:personname> visita pelo menos duas vezes por ano. E a outra <st1:personname productid="em Jeffreys Bay" st="on">em <i style="">Jeffreys Bay</i></st1:personname>, com quem mora atualmente. “Aqui a casa da minha filha é feliz. Ela tem quatro crianças. Eu gosto daqui. Dia de quarta tem umas atividades na praia para gente de todas as idades. Eu faço massagem, jogo cartas. Mas sempre que posso volto em Natal para visitar minhas colegas. Sinto falta de lá também”. <span style=""> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Dona Joey falava mais do que eu. Usava chapéu de palha sintética e calça de pano comprida para proteger a pele branca do sol escaldante. Quando perguntei a ela das lembranças que tinha do <i style="">Apartheid</i>, me disse que não gostava. No Fórum onde trabalhava ela tratava bem tanto os brancos como os negros. “Eu gosto de fazer amizade com todo mundo. Às vezes eu ia lá na cozinha e conversava com os negros. Todo mundo gostava de mim. No edifício<span style=""> </span>a mesma coisa. Eu trabalhava com o público, tinha que conversar com as pessoas”. Quando disse a ela que era jornalista me perguntou se eu queria escrever um livro. Fiquei sem reação. “Talvez... Quem sabe quando eu tiver da sua idade, com mais experiência e histórias para contar”, respondi. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">É apaixonada por animal de estimação. “Tive um papagaio que falava <i style="">Afrikaans</i> e Inglês, mas nã<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCxUIXOLLEX8m8D2aN5PW06sVXLEcHmKuXgzEAUJo3In7KMZFOg-HCI2MO8Do_VZkaHx8gifoM2XwAMfdj9t0BRpUvdH59ABNqw1eZOgoeX0fVeoWTo5jKObBgxWTJD70ohrDfxSpxL-N1/s1600-h/DSC04168+copy.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCxUIXOLLEX8m8D2aN5PW06sVXLEcHmKuXgzEAUJo3In7KMZFOg-HCI2MO8Do_VZkaHx8gifoM2XwAMfdj9t0BRpUvdH59ABNqw1eZOgoeX0fVeoWTo5jKObBgxWTJD70ohrDfxSpxL-N1/s200/DSC04168+copy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444080260030329874" border="0" /></a>o gostava de mulher não. Sempre me bicava quando eu me aproximava. Quando era homem ele não fazia nada”. Agora tem um labrador na casa da filha. “Ele se chama Sebastian, mas só entende inglês”. Quando sua filha Christine chegou com o amigo futuro padre de <i style="">Jeffreys Bay</i>, me despedi da família. Dona Joey me abraçou e disse que me escreveria primeiro e esperaria ansiosa a resposta da mais nova amiga que fizera, que mora do outro lado do oceano Atlântico. “Uma vez troquei cartas com um amigo da Alemanha. Acho que foi o lugar mais longe que escrevi. Mas agora tem você no Brasil”. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style=""><o:p> </o:p></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style="">
<br /></b></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style="">Buraco da Fechadura</b></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKeSuarIlEPLH_KbnNHS6SvplWzS8EEsOoWdxscglxDxel9STdNsT00qi0pixo4CV74hN7HaBLts-cm8e9ag1DkLOtHUqpjFOYKBK3Je-uW1Vd5hEYTbPv2VimgmStdFP5ybwUua1eX_rL/s1600-h/coffee+negras.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKeSuarIlEPLH_KbnNHS6SvplWzS8EEsOoWdxscglxDxel9STdNsT00qi0pixo4CV74hN7HaBLts-cm8e9ag1DkLOtHUqpjFOYKBK3Je-uW1Vd5hEYTbPv2VimgmStdFP5ybwUua1eX_rL/s400/coffee+negras.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444082570104502578" border="0" /></a>
<br /><b style=""><o:p></o:p></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style=""><o:p> </o:p></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi9rLbFDf2Wf2jP7d57-8niveLD7KIMLV5BaP2iksUTHvtmaxec2_mlw8QJNkZvpnRzFggH3LfvtFbvbF71kOlLKMv1qKK_PyohEw1Rb9vsPbC8hTtFWy2yEBkNuzBrTMN1az3wAGrhEKa/s1600-h/IMG_0032+copy.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 164px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi9rLbFDf2Wf2jP7d57-8niveLD7KIMLV5BaP2iksUTHvtmaxec2_mlw8QJNkZvpnRzFggH3LfvtFbvbF71kOlLKMv1qKK_PyohEw1Rb9vsPbC8hTtFWy2yEBkNuzBrTMN1az3wAGrhEKa/s200/IMG_0032+copy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444086380428566002" border="0" /></a></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style="">(1)</b> Quando estive no Cabo da Boa Esperança pude entender exatamente o motivo da plaquinha: Perigo! <b style="">Babuínos</b> são atraídos por comida. Assisti uma família de babuínos roubarem uma maça e um saco de marshmallow das mãos da dona. Foi hilária a cena. Minha colega ficou muito assustada. Quando viu os babuínos se aproximarem, ela nem tentou esconder. Entregou as comidas e satisfez o desejo dos macacos que rapidamente se desfizeram dos sacos e devoraram os doces e a maçã. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style="">
<br /></b></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style="">(2)</b> Cerca de <st1:metricconverter productid="700 quilmetros" st="on">700 quilômetros</st1:metricconverter> depois de<i style=""> Pletemberg Bay</i>, bem próximo do município de <i style="">Umtata</i>, o turismo de <i style="">Coffee Bay </i>é exatamente o oposto desse luxo e mordomia. Com apenas três <i style="">backpackers</i> (espécie de albergue mais sofisticados, com opções de quartos individuais por preços acessíveis), o vilarejo praiano ainda é preservado do assédio tur<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzwJp26lkY5APPHKiKXy-nIHcO9bqcpF051XMneytuT1GadmP2sPMWA1h66S0Va1l7VNHLYlwV3DbjnPzwX1UJt0M4jH9sVBCjo77fhezfwIsm6_UYL3lLmwCY2D8jzUYUTUb0w_yeM5Pb/s1600-h/coffe+negra.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzwJp26lkY5APPHKiKXy-nIHcO9bqcpF051XMneytuT1GadmP2sPMWA1h66S0Va1l7VNHLYlwV3DbjnPzwX1UJt0M4jH9sVBCjo77fhezfwIsm6_UYL3lLmwCY2D8jzUYUTUb0w_yeM5Pb/s320/coffe+negra.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444086751123140098" border="0" /></a>ístico massivo, apesar de receber gente de toda parte do mundo. A maioria jovem. Talvez pelo difícil acesso, <i style="">Coffee Bay</i> é aconchegante e oferece ao visitante um contato forte com a cultura local Xhosa. Aqui não se vê branco ou mestiço. Quando aparece algum, já se sabe que não é local, ainda mais quando o idioma falado não é o Xhosa. O inglês aqui é símbolo do dinheiro. Só se recorre a ele para vender artesanato de miçanga aos gringos ou apresentar a batida dos <i style="">drums</i> numa “noite de música Xhosa” no <i style="">backpack </i>X ou Y.<span style=""> </span>O lugar é paradisíaco. Selvagem. Cobras e lagartos são comuns. A presença de muitas vacas nos pastos que rodeiam o vilarejo faz com que a oferta de <i style="">magic mushroom </i>seja grande no mercado informal. Também se ganha dinheiro com isso por lá. É fácil ver as vaquinhas tomando banho de sol na areia da praia. Lugarzinho muito especial. Água morna, piscinas naturais e águas claras. Povo simpático e acolhedor. Barulho de grilo e cheiro de mato.</p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie1TWTYJYpNH8Kx9u4ic16gOZ61Fml2jTTRCOQGp2H-Tgy6LF7NFr1Okh8onD-jf3Gjsp-Z1shefGm80koblCgFODAP5VDmu2Eo43dEVNbwKcAv_QHnnvEau3hpRdcaLRakGUl2u3GEUwb/s1600-h/coffee+vista.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie1TWTYJYpNH8Kx9u4ic16gOZ61Fml2jTTRCOQGp2H-Tgy6LF7NFr1Okh8onD-jf3Gjsp-Z1shefGm80koblCgFODAP5VDmu2Eo43dEVNbwKcAv_QHnnvEau3hpRdcaLRakGUl2u3GEUwb/s400/coffee+vista.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444086654318059330" border="0" /></a>Piscinas naturais em Coffee Bay
<br /><b style=""><o:p></o:p></b></p> <span style=""> </span><p></p> Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-8185435955987104342010-02-13T04:43:00.002-08:002010-02-22T12:56:40.241-08:00Enxame do Jogo Alheio<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeemF7_rVfpzIvvZuviPtpca7vsN-QYkZmftFa3of3g8iBdVPWoDYib1JIaYl6Dr8NxGFvdLRWcvgX5Ju8xTtRRDg8Ww5XrTr9aJcIB15J_f1KgYjD6cTsX5iW_BtOvKJI4Y-r3LFoJ4oa/s1600-h/estadium+sky+copy.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 395px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeemF7_rVfpzIvvZuviPtpca7vsN-QYkZmftFa3of3g8iBdVPWoDYib1JIaYl6Dr8NxGFvdLRWcvgX5Ju8xTtRRDg8Ww5XrTr9aJcIB15J_f1KgYjD6cTsX5iW_BtOvKJI4Y-r3LFoJ4oa/s400/estadium+sky+copy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437755636848340274" border="0" /></a><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:times new roman;">Brasileiro faz barulho em todo canto. Imagine quando o assunto é futebol. Normalmente só anda em bando e fazendo enxame. Se bem que concorrer com as vuvuzelas sulafricanas não é fácil. Mas é claro que quando esse brinquedinho cai</span><span style="font-family:times new roman;"> nas mãos da brasileirada a zoada é grande. Duas horas antes do jogo de inauguração das novas instalações do </span><i style="font-family: times new roman;">Green Point Stadium</i><span style="font-family:times new roman;"> – novinho em folha, pronto para a Copa – já se via torcedor se aproximando do estádio. Vermelho, Ajax; Amarelo, Santos. As duas cores predominavam entrem os torcedores, mas de vez em quando se via um são paulino ou um corinthiano entre os 20 mil torcedores que conseguiram ingressos. Todos esgotados uma semana antes do jogo, era possível ver retardatários tentando comprar </span><b style="font-family: times new roman;"><i style="">tickets</i> na hora (1)</b><span style="font-family:times new roman;">. Mas o comércio de ingressos fora da bilheteria não era tão às vistas como no Brasil. Um magrelo olha para os dois lados e, disfarçadamente, pega três folhinhas de papel na pochete presa no cós da bermuda, enquanto conversa com três garotos. Entrada garantida. Um outro tem um livro na mão com um único ingresso dentro e pede por ele 4 vezes o preço vendido na semana anterior. O movimento é dissimulado. A cavalaria da polícia está em</span><span style="font-family:times new roman;"> frente o estádio para controlar confusões. Fecham os olhos para a ação dos cambistas, que trabalham sob o sol, discretamente. Diferente dos dias de jogos no </span><b style="font-family: times new roman;">Castelão ou no PV(2)</b><span style="font-family:times new roman;">, aqui no </span><i style="font-family: times new roman;">Green Point Stadium</i><span style="font-family:times new roman;"> não se vê um ambulante sequer, vendendo uma água mineral ou uma bandeirinha. “É proibido. Depois da reforma, você encontra tudo que precisa nos quiosques dentro do estádio. Tanto comida como roupas e</span><span style="font-family:times new roman;"> acessórios. O comércio informal atrapalha a entrada e a saída dos torcedores do estádio. Assim fica mais organizado”, explica Wynand Du Toit, 38 anos, chefe de segurança do estádio.</span><br /></div><p style="font-family: times new roman; text-align: justify;" class="MsoNormal"><br /></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="font-family: times new roman; text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="font-family: times new roman; text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style="">Copa é diversão <o:p></o:p></b></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="font-family: times new roman; text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p face="times new roman" style="font-family: times new roman; text-align: justify;" class="MsoBodyText"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9yLQYoFd0mnGCdDPt2iA6-K3kq3ZliydPWmGvQautz6jXpVL7u9ASQD9OPdHQREDQVxfgrvaVztdMhzet5theWVebBSbz61pvsT7YZgs2KrnBcmUyLiHhdEAbhkWkfrEpMNDykRUXoDeK/s1600-h/torcida+brasileira+copy.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px; height: 168px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9yLQYoFd0mnGCdDPt2iA6-K3kq3ZliydPWmGvQautz6jXpVL7u9ASQD9OPdHQREDQVxfgrvaVztdMhzet5theWVebBSbz61pvsT7YZgs2KrnBcmUyLiHhdEAbhkWkfrEpMNDykRUXoDeK/s200/torcida+brasileira+copy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441088023988281698" border="0" /></a>“Eu tenho direito a quatro ingressos por jogo. Vai ser bom demais. Nessa época eu vou tirar férias. Estarei aqui como torcedor. Não quero trabalhar não. Na Copa eu estarei me divertindo!”. O chefe de segurança do jogo de abertura do<i style=""> Green Point S</i><i style="">tadium</i> estava ali na labuta, mas garante que em junho será só diversão. No jogo de abertura, que recebeu menos de um terço da capacidade total do estádio, Wynand Du Toit tinha uma importante função para uma das principais cidades da Copa do Mundo 2010. “Meu papel aqui é avaliar e sugerir soluções e alternativas para aprimorar esse tipo de serviços em eventos de grande porte.” Aos olhos de quem já trabalha no ramo desde 1999, aquele jogo foi tranqüilo, sem brigas e seguro. Mas falta identificação para o torcedor no interior no estádio. Informações sobre como se locomover: entradas, saídas, banheiros, lojas.</p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p face="times new roman" style="font-family: times new roman; text-align: justify;" class="MsoBodyText">Naquele último dia 23, o Santos levou a melhor. Meteu seis na rede e levou 5. Segundo a maioria dos brasileiros, foi um jogo feio. 90 minutos sem grandes emoções. Nenhum gol. O jogo foi decidido nos pênaltis. Para o chefe de segurança, o resultado também refletiu num bom dia de trabalho. Fácil de avaliar as falhas na estrutura do estádio e um bom número de pessoas convencidas de um resultado não muito massacrante. “Equilibrado”, segundo Wynand. </p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p face="times new roman" style="font-family: times new roman; text-align: justify;" class="MsoBodyText">“São 480 seguranças ao todo. 40 em cada uma das três entradas, com 11 portões cada”. Com os números na ponta da língua, o chefe de segurança explica parte de seu trabalho na prática, mostrando o fluxo de pessoas que deixam o estádio: “Olhando eu posso calcular por estimativa. Saem 400 pessoas por minuto. Logo, se são 20 mil pessoas, em uma hora o estádio estará vazio. É assim que eu trabalho. Para esse fluxo de pessoas não é necessário abrir todos os portões. Aqui agora, por exemplo, temos cinco abertos e seis fechados, entende?”, questiona.</p><p face="times new roman" style="font-family: times new roman; text-align: justify;" class="MsoBodyText"><br /></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p face="times new roman" style="font-family: times new roman; text-align: justify;" class="MsoBodyText"><b style="">Vuvuzela na cabeça<o:p></o:p></b></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:times new roman;" class="MsoBodyText"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifBfty5BjJdk3ZOs8tYOlVjI4_V6I6q5qPNbXpLV8sWa5eporO5d6wDfOwsmqSZQ5kgqzTSSik0d37ZPAhmwjMpGAsutOlf6lbpTmWcQjLyjAQTUgw1y4YvlE81cxkZmUN_PhDQLbxoGDU/s1600-h/ticket+brasil+copy.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifBfty5BjJdk3ZOs8tYOlVjI4_V6I6q5qPNbXpLV8sWa5eporO5d6wDfOwsmqSZQ5kgqzTSSik0d37ZPAhmwjMpGAsutOlf6lbpTmWcQjLyjAQTUgw1y4YvlE81cxkZmUN_PhDQLbxoGDU/s200/ticket+brasil+copy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441088226463125698" border="0" /></a></p><p style="text-align: justify;font-family:times new roman;" class="MsoBodyText">O som das cornetas se escutava muito além das imediações do estádio. O vento forte de Cape Town levava a sinfonia até a praia de Green Point, logo ali perto. Para alguns torcedores e muitos funcionários, o brinquedinho é sinônimo de dor de cabeça e incômodo. Wynand acredita que pode ser positivo para os jogadores. Uma forma de estímulo na hora de ganhar uma partida. “Quando eu jogo rúgbi, por exemplo, eu adoro escutar torcida. Você se sente motivado. Mas quando estou trabalhando, eu tenho dor de cabeça com o som das vuvuzelas. É barulho demais!” </p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: times new roman;" class="MsoBodyText">O mesmo estádio de futebol também é palco de rúgbi. Esse sim é o esporte preferido de Wynard. Para jogar e para trabalhar. “Mas depende. Alguns são melhores que outros, não tem regra. Depende de várias coisas: do humor da gente, do dia, da vibração do momento.” Durante a semana trabalha também como chefe de segurança num campo de Golf em<span style="font-weight: bold;"> Stellenboch</span> <b style="">(3)</b>. De vez em quando pega alguns eventos extras. “Mas quando pega todo o fim de semana é muito ruim. Porque tenho o meu trabalho durante a semana e, às vezes, pego esses eventos para quem eu presto consultoria. O fim de semana é o tempo que eu tenho para me divertir. Acabo dormindo muito pouco, quando tenho que trabalhar. Depois do evento eu ainda saio e tenho que ficar com minha família também, minha esposa, meus dois filhos”, queixa-se.</p><p style="text-align: justify; font-family: times new roman;" class="MsoBodyText"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEwzywQ-X6l392dTembv4KxmHdsop2KgZJ8YdCSkfWSKjJc-U5yICF0QYu6riKFIkU-bzxDeMR-Yiepd7JsKLZW1BQ4cNVlfMlO9HdjOIaW1E1gZJFzkw2f5EgnsC8AuAOrCNOpE9ZSFkT/s1600-h/torcida+santos+copy.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 316px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEwzywQ-X6l392dTembv4KxmHdsop2KgZJ8YdCSkfWSKjJc-U5yICF0QYu6riKFIkU-bzxDeMR-Yiepd7JsKLZW1BQ4cNVlfMlO9HdjOIaW1E1gZJFzkw2f5EgnsC8AuAOrCNOpE9ZSFkT/s320/torcida+santos+copy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441088393026894178" border="0" /></a></p><p face="times new roman" style="text-align: right;" class="MsoBodyText"><span>Torcida do Santos comemorando a vitória</span><span style="font-weight: bold;"><br /></span></p><p face="times new roman" style="text-align: justify;" class="MsoBodyText"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></p><p face="times new roman" style="text-align: justify;" class="MsoBodyText"><span style="font-weight: bold;">Buraco da Fechadura</span></p><p style="text-align: justify; font-family: times new roman;" class="MsoBodyText"><span style="font-weight: bold;">1 -</span>Eu fui uma das retardatárias que estava lá, tentando comprar <b style=""><i style="">tickets</i> na hora. </b>Claro que eu não consegui entrar. Não estava disposta a pagar um ingresso tão caro. O papo foi bom com o segurança. </p><p class="MsoBodyText" style="margin-left: -18pt; font-family: times new roman; text-align: justify;"><b style=""> <o:p></o:p></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: times new roman; text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify; font-weight: bold;font-family:times new roman;" class="MsoBodyText">2 - <span style="font-weight: normal;">Quilômetros antes dos portões do estádio <span style="font-weight: bold;">Castelão</span> já se pode ouvir os cambistas gritando: “Ó o ingresso, ingresso, ingresso”. Ou mesmo dias antes na porta do shopping Benfica, onde se localiza a loja dos torcedores que vendem os ingressos. Em dias de clássicos como Ceará e Fortaleza, sempre tem um baixinho de boné vendendo um ingresso extra, sem muito pudor. Futebol combina com cerveja gelada. Essa premissa faz com que todos os bebedores de cerveja que freqüentam os estádios de futebol em Fortaleza amem os ambulantes. Com o isopor apoiado no ombro, eles vão passando no meio do furdunço gritando: “cerveja, cerveja, cerveja”. No Castelão assisti cerca de quatro jogos e pude acompanhar bem esse movimento. No PV eu nunca entrei, mas acompanhei durante cinco anos que estudei no Benfica o que acontece com o entorno do estádio em dias de jogo. Tem barraquinha de cachorro quente em todo canto. Não consigo imaginar essa lei funcionando no Brasil. Imaginem proibir os ambulantes nos estádios? Acho que os torcedores não iam gostar nadinha.</span></p><p style="font-family: times new roman; text-align: justify; font-weight: bold;" class="MsoBodyText">3 -<b style=""> Stellenboch</b> <span style="font-weight: normal;">é uma região próximo a Cape Town onde se encontram grandes vinícolas</span>.<b style=""> <o:p></o:p></b> </p><b style=""><o:p></o:p></b>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-24038803089141975892010-01-29T01:32:00.000-08:002010-04-15T06:54:42.920-07:00A cidade que dorme<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgesyHc4gIFnwcT62Q5-jss01ybqMaHmVEpGIY6SGa5k6FKvB_3heDGCjLXIV4VDzSmEuctDJ7Xc2v7ycfrYANFsC2xc-Q9wtPHAG2KYAK24Vx4faWG1TVGJgGZTkP-ppFOjt1JiRMLCUiU/s1600-h/DSC04076+copy.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432094511096090162" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 300px; height: 400px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgesyHc4gIFnwcT62Q5-jss01ybqMaHmVEpGIY6SGa5k6FKvB_3heDGCjLXIV4VDzSmEuctDJ7Xc2v7ycfrYANFsC2xc-Q9wtPHAG2KYAK24Vx4faWG1TVGJgGZTkP-ppFOjt1JiRMLCUiU/s400/DSC04076+copy.jpg" border="0" /></a> <span style="font-family:times new roman;">Restaurante de comida Etiópia na famosa Long Street<br /><br />Cape Town é uma cidade que respeita o descanso. Quando é hora de fechar as portas, elas fecham. Talvez pelo hábito ainda do toque de recolher que existia no Apartheid, o comércio encerra o expediente às 17 horas. Durante a madrugada, é raro o bar que excede às 2 horas da manhã. A cidade tem uma organização peculiar. Às vezes me parece um tanto quanto caótica, mas segue alguma lógica comum apenas entre os locais. Para turista, um mês de adaptação é pouco para entender o funcionamento da cidade. É o bondinho da Table Mountain que tem promoção na sexta feira para estudante, mas eventualmente não funciona por causa do vento forte. Ou mesmo aquela depois das 18 horas: ticket pela metade do preço, mas não está escrito em lugar nenhum e você só descobre casualmente depois que já comprou os dois trechos do <strong>Cable Car(1)</strong> pelo dobro do preço. Garçom por aqui sabe fazer conta melhor do que muito matemático. Quando solicitado, ajuda com competência qualquer jornalista a dividir a conta. Se der na cuca do manager, hoje simplesmente não funciona. Resolveu viajar com a família e deu folga aos funcionários.Taxista é um negócio curioso. Não conhecem bem a cidade. É comum eles se perderem. Ande sempre com um mapa e, se possível, explique o caminho do seu destino. Cada empresa tem sua tabela. O mesmo trecho pode variar em até <strong>ZAR 70 (2).</strong> Enquanto você não conhece o trecho, deixe o taxímetro rolar para se ter base de negociação da próxima vez. Aliás, certifique-se que a empresa que você escolheu utiliza taxímetro porque algumas têm uma tabela aí muito doida com uma base de cálculo estratosférica com logarítimo e raiz quadrada não sei da onde. Se cair nessa, é melhor não tentar entender, pague. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwFH6d_OM1c1_WCPlqvK9LWYBvfINbVpZH9-mVTmrELQfxtwS4VAeUsDL29gSiOBsfHKq8lbuFNETQPSrE3ULjhT8typRn_Xx_jKZjrTf9m5X4IHCA3O1EkC-0mZEQ-ZitEZpeqCVgGHNC/s1600-h/DSC04075+copy.jpg"></a></span><br /><div><div><span style="font-family:times new roman;"><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoV0nEQm8TgZsuNSf8jRbIFXbMMr33jX9RCWbTtvMR2mfN8TYOy_YS8degZiFLfcdjtPhnAvfW3XZVve1PeWdylCGMLZJd78nUJMKyjbsFHl_uqrMLJYSZO2U0PpCkAHjKibEc4x7q6OtX/s1600-h/DSC04075+copy.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432099091172722978" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right; width: 200px; height: 150px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoV0nEQm8TgZsuNSf8jRbIFXbMMr33jX9RCWbTtvMR2mfN8TYOy_YS8degZiFLfcdjtPhnAvfW3XZVve1PeWdylCGMLZJd78nUJMKyjbsFHl_uqrMLJYSZO2U0PpCkAHjKibEc4x7q6OtX/s200/DSC04075+copy.jpg" border="0" /></a><br />É comum ver um gringo desavisado, apreciador de cerveja, tendo problemas com a polícia. Aqui é proibido o consumo de bebida alcoólica na rua. Nos supermercados, somente os bons vinhos africanos (booooons mesmo). O agito da cidade é comedido, mas há. Não conheço ninguém que leve daqui desgosto. Aos brasileiros (ou mesmo os italianos) mais ávidos por uma vida urbana ativa, sugiro exercitar a paciência. Um pôr do sol na praia de Clifton pode ser suficiente para se entender o ritmo da cidade. Pode ser do Lions Head também, depois da escalada não muito suada até o topo da montanha. Do lado de cá do Oceano Atlântico, se pode ver o mar apagar o sol todos os dias, somente às 20 horas da noite. Não é raro golfinhos e focas embelezarem o final de tarde.<br /><br /><strong>A fuleragem é bem parecida</strong><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4d-fUd7F6st_CRfCkN7HbdIXnK43kfM4JLZS9QBjHQSTi3ZiiXCkrys-sPRQXitk1OrYijQ3pVFImxHmnRemVEHcbVY_ceIaypCee5uwH5TBQOIDGD1amL8JCf_nCNuHlja9CuOc3tlnb/s1600-h/DSC04100.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432096477972486322" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 240px; height: 320px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4d-fUd7F6st_CRfCkN7HbdIXnK43kfM4JLZS9QBjHQSTi3ZiiXCkrys-sPRQXitk1OrYijQ3pVFImxHmnRemVEHcbVY_ceIaypCee5uwH5TBQOIDGD1amL8JCf_nCNuHlja9CuOc3tlnb/s320/DSC04100.JPG" border="0" /></a>A língua inglesa aqui está bem distante daquela coisa fria de britânico, embora tenha sido eles a colonizarem estas terras depois de brigarem bastante com os holandeses. Dizer que é brasileiro soa bem por aqui. Sinto uma certa identificação entre os povos. Acho que dividimos algumas coisas como a violência, a pobreza, o bom humor das pessoas, a receptividade, a alegria. A fuleragem (como se diz no meu Ceará). A fuleragem é bem parecida. O povo aqui fala alto que nem a gente, ri do tombo alheio e convida pra tomar um café em casa no dia seguinte que o encontrou. </div><br /><div align="justify">Outro dia minha amiga Thereza e eu conhecemos uma mulher incrível no churrasco do colombiano que divide casa com um alemão e uma sulafricana em <strong>Observatory (3).</strong> Aliás, duas. Uma era do Quênia, com quem conseguimos conversar horas e horas sobre nossa visão de África, a mobilidade dos africanos entre os países desse continente e as facilidades de adaptação meio as diferenças culturais de cada povo (isso em inglês não foi fácil). A outra, parecia uma “enviada”. Quando Thereza e eu entalávamos e não conseguíamos explicar determinada idéia, devido aos impasses da língua, ela conseguia sabiamente desengasgar nosso inglês de aprendiz. Detalhe: Sharon não entende nada de português, sua língua mãe é o Xhosa, fala inglês e entende de expressão humana como ninguém. Transita tanto que aprendeu a ler a mente através o corpo. Minha amiga Thereza acha que pode ser carma, coisa de outra vida. Eu não sei. Prefiro acreditar que são surpresas da convivência com uma cultura vasta que, em 45 dias, não conseguirá mostrar o tamanho da sua diversidade para uma gringa qualquer. Mas continuará dando dicas, dia após dia.<br /></div><br /><div align="justify"><strong>Buraco da Fechadura</strong></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYoQ4Wn3ZxtKw2aB72fa1qAxntNIV9p_cLeeXSer7K4IhPbByP4JYcr7YE9AKqcO9vMkRk2znU-cuIiwm9Q6j_FSy-g4KHm3dbjr_9o2nHD8coV3P4FeDNq6uka_7o9OwoNSjgZtF0KgXe/s1600-h/DSC03985+copy.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432093877977069330" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right; width: 320px; height: 240px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYoQ4Wn3ZxtKw2aB72fa1qAxntNIV9p_cLeeXSer7K4IhPbByP4JYcr7YE9AKqcO9vMkRk2znU-cuIiwm9Q6j_FSy-g4KHm3dbjr_9o2nHD8coV3P4FeDNq6uka_7o9OwoNSjgZtF0KgXe/s320/DSC03985+copy.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">1 – Cable Car é como eles chamam o bondinho. Em nossa primeira tentativa de pagar menos para fazer o tal do passeio cartão postal de Cape Town, Thereza e eu rachamos o um taxi e fomos feliz da vida até o pé da montanha, onde fica a estação do bondinho. Demos com os burros n´água. Algumas pessoas já havia nos dito que às vezes o bondinho não funcionava devido aos ventos fortes típicos de Cape Town. Como aquela sexta feira nos parecia calma e de ventos brandos, arriscamos. Chegamos lá às 15h30 e encontramos uma porção de funcionários alegres e satisfeitos indo embora mais cedo pra casa. Tem coisa melhor do que sexta feira o expediente acabar mais cedo? “Desculpem, mas a partir de agora só desce. Não queremos colocar a vida de ninguém em risco”. Resultado: não tem nada que convença minha amiga do contrário de que toda sexta feira aparece um vento forte e o Cable Car não funciona. Mas que coisa, não? Justo na sexta feira e logo no dia da promoção para estudante? Voltamos no domingo e pagamos ZAR 160, ida e volta. Quando estávamos no topo, encontramos um colega que mora aqui e ele deu a dica: “espera passar das seis que vocês compram o bilhete de volta pela metade do preço”. Pronto! Foi a última coisa que eu precisava ouvir. Final das contas: fiz o passeio maravilhoso, mas paguei o maior valor possível. Fazer o que... </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitQTsvo8_r4B1db44rhGhbxCJ316EDeNrAZl9oBybRRmwdM0u3nq3SDwa7zj6IIxoVuqhQ5aVNrm-4aqad_D6wa4bD2Lyu-aoHzgrB1k7NU9SNCxesfjP7U38HIEkbF3QCmoLv6psnF01U/s1600-h/DSC00214+copy.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432100399184672290" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 200px; height: 150px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitQTsvo8_r4B1db44rhGhbxCJ316EDeNrAZl9oBybRRmwdM0u3nq3SDwa7zj6IIxoVuqhQ5aVNrm-4aqad_D6wa4bD2Lyu-aoHzgrB1k7NU9SNCxesfjP7U38HIEkbF3QCmoLv6psnF01U/s200/DSC00214+copy.jpg" border="0" /></a>2 – A moeda da África do Sul é o Rand (ZAR). A cotação fica em média R$1 para cada ZAR 3,5. As coisas aqui não são caras quando se pretende morar na cidade. Mas quando o assunto é turismo as coisas mudam. Todo passeio para turista acaba saindo muito caro. Os restaurantes famosos que sai na revista de viagem então, meu deus! O mais absurdo que achei foi o África Café. Tentei ir, mas desisti na porta quando soube que não poderia ir para petiscar ou tomar um drinque. Como o restaurante estava lotado demais só recebiam pessoas para jantar. ZAR 225 por pessoa. Até o Waterfront, ex cais revitalizado com bares, lojas, shopping e restaurantes é mais democrático. De vez em quando se pode assistir a uma apresentação de música de graça no anfiteatro. </div><br /><br /><div align="justify">3 – Observatory é um bairro mais alternativo e fica bem próximo da Universidade. Muito estudante mora lá e a arquitetura antiga das casas segue um padrão similar. Outro dia fui até a rua que se diz badalada e achei bem sombria. Sexta-feira, às 22 horas, não me senti muito convidada a flanar pela rua e pular de bar em bar. Muitos fechados (inclusive o famoso bar dos brasileiros que aos sábados toca samba e servem feijoada). Vale o passeio durante o dia ou quem sabe num evento específico em um dos muitos bares que a rua tem. Talvez por aqui seja mais comum as “festinhas no AP”. <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432096966275545522" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 320px; height: 240px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2BOOKbFB6mVLeRlNsavjrfnPTLDWUr5ZVpwBmY0oaNpE9yuje7m1KIoAkTl6q8itoqc9RM_LovP7IrIq8NYEG3GBOtwD1cGj4aB_XtZQb-kjflyiKxY8lb6y46a-Kf0q3z5yEYjt3ENNe/s320/DSC04101.JPG" border="0" /></div></span></div></div></div><span style="font-size:85%;">Greenmarket: feira no Centro de Cape Town</span>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-4602208679165343082010-01-12T08:56:00.000-08:002010-01-12T09:28:27.619-08:00Depois daquela tormenta...<div align="justify"><u><span style="color:#0066cc;"></span></u></div><br /><div align="justify"><u><span style="color:#0066cc;"></span></u></div><br /><div align="justify"><u><span style="color:#0066cc;"></span></u></div><br /><div align="justify"><u><span style="color:#0066cc;"></span></u></div><div align="justify"><u><span style="color:#0066cc;"></span></u></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHFd42Mbgq7CFH03yc1uQtmyu1CQLNNjZ-5YKofn3ecnfAjs7z1WJ9FdDWkFRbfFsWLrnDMa7t36TETvE-4_Zn0hgGFXrdoRbOddOqPbGhdW4TxfSEzN1M1Qjl89I4IKrcM2zs9K5DOGwS/s1600-h/DSC03936+copy.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425899633347603394" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHFd42Mbgq7CFH03yc1uQtmyu1CQLNNjZ-5YKofn3ecnfAjs7z1WJ9FdDWkFRbfFsWLrnDMa7t36TETvE-4_Zn0hgGFXrdoRbOddOqPbGhdW4TxfSEzN1M1Qjl89I4IKrcM2zs9K5DOGwS/s400/DSC03936+copy.jpg" border="0" /></a></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Feira de estrada é um negócio que vinga no mundo todo. Pelo menos por onde andei sempre vi umas bugigangas na beira da pista. Um pivete vendendo frutas, uma senhora com uns bordados, um hippie com uns cachimbos ou um artesão com uns penduricalhos. Por aqui não é diferente, mas o que primeiro se vê, de longe, são as zebras, os leopardos, os jacarés e as vacas estendidas num enorme varal, como se ainda vivessem, presos num simples pregador de roupa. Os 15 comerciantes que se amontoam no acostamento da <strong>Victória Road(1)</strong> não escolheram o lugar por acaso. Mercedes e conversíveis param a todo instante na piçarra que resvala o asfalto antes de chegar as primeiras lonas com as mercadorias vindas, a maior parte delas, da periferia de Cape Town. Quadros, pinturas em tecido, cerâmicas, artigos de couro, pedras preciosas, conchas, cestas de palha, trabalhos em madeira, arames e lataria, coca-cola gelada, uma vista de tirar o fôlego e um sol de rachar a cabeça nesta época do ano. Com exceção da segunda-feira, está tudo ali durante toda a semana, das 8 às 17 horas. “Depende também do vento e das tempestades. Em geral, a gente olha na TV a previsão. Mas às vezes a gente arrisca montar alguma coisa pela manhã. Se começa a ventar, desmonta”, explica o garoto responsável pelo único isopor cheio de refrigerantes da feira. </div><br /><div align="justify">Os ventos pelas bandas de cá são bem diferentes das brisas serenas que estou acostumada a sentir no Ceará. Aqui ele faz a curva. Agora eu entendo porque o português Bartolomeu Dias batizou o extremo sul da África de Cabo das Tormentas quando chegou as Índias, antes do rei Dom João II chamá-lo de Cabo da Boa Esperança. Na feira, a história do vento contada por Greg Jooste justifica a atual locação dos feirantes. Segundo o vendedor de peles de animais que tem sua “barraquinha” ali há 9 anos, foi uma tormenta na década de 80 que fez os vendedores que existiam na época recuarem até o ponto onde eles hoje se abancam para reconstituírem o espaço dos negócios. Ninguém sabe ao certo de quanto tempo foi a pausa entre a dispersão causada pela tempestade e o surgimento do novo comércio. Greg só tem a certeza de que quando ele chegou no local já tinha gente vendendo mercadorias e se adiantou: “Desde o começo eu fui organizando esta feira. Está vendo aqueles banheiros ali? Fui eu que coloquei. Cada um me paga uma taxa por mês aqui para eu cuidar do espaço. Mantenho limpo e organizo o local das barracas”. O homem branco certamente já passa dos 50, tem a pele marcada do sol e exerce a função de líder ali entre a maioria de negros jovens. </div><br /><div align="justify"><br /></div><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425900345542386946" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEaPMtDJ6yGKrgSvuGozgSaXKI_E3ulS1MzhjaJUuvKOmSbTg8wjqPELbpH2_FuLLCBaj5u9KINf6VUqI2gEOwxwjyE8qmDxCVZ8dFF077RWly6n9izalMnQhC9u2GZF8SCs5lCMtlDvr1/s400/DSC03950+copy.jpg" border="0" /> Victória Road<br /></p><br /><p><br /><br /><span style="font-size:130%;"><strong>Exportando arte de periferia</strong></span></p><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEywPM8y6WUwWp9cMaGLvC3GEjzAXqJOcyO2afzPdgCeISfDVXCMG53FmvQD_HZv2D8RYcvwmxzyLtDjLWk7Im1Nr2w1ltFBChXK2uK8doJnjgqzvwhLCjDAzmK8vUpIQPhkS7u-j71MN2/s1600-h/DSC03956+copy.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425901526093899730" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 215px; CURSOR: hand; HEIGHT: 273px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEywPM8y6WUwWp9cMaGLvC3GEjzAXqJOcyO2afzPdgCeISfDVXCMG53FmvQD_HZv2D8RYcvwmxzyLtDjLWk7Im1Nr2w1ltFBChXK2uK8doJnjgqzvwhLCjDAzmK8vUpIQPhkS7u-j71MN2/s320/DSC03956+copy.jpg" border="0" /></a> Com o rosto escondido num chapéu de pano para se proteger do sol, Zodwa concentra-se no oficio diário de decorar as Tongas Basckets e atender aos turistas que chegam constantemente. Somente Zodwa, sem sobrenome. Lábios carnudos e sorriso marcante. A fala é mansa e pausada, típica de quem não tem o inglês como idioma oficial e teve que aprender para trabalhar. Aos 34 anos está ali na feira todos os dias, representando sua comunidade, <strong>Khayelitsha(2).</strong> Sua língua é o <strong>Xhosa(3).</strong> Domina também Zulu. Traz trabalhos de primos, irmãos e vizinhos para a gringalhada ver e comprar. Pele de bicho não. Sabe que para fazer estas peças – refere-se a mercadoria dos colegas – não se aproveita a pele de animais que morrem. Sabe bem que é preciso matá-los. Seu talento é outro. A menina mexe nas Tongas feitas pela mãe. Os cestos de palha de bambu já vêm pronto do estado vizinho, Eastern Cape. Tem de todo tamanho. A aprendiz orna os objetos com miçangas coloridas, como a mãe lhe ensinou.<br />Enquanto descreve o bairro e o lugar onde mora, Zodwa me puxa pela mão e me leva até a lona onde estão expostos os trabalhos de seu irmão mais novo. “Olhe! Assim são nossas casas, assim é nosso bairro. São chamadas de sharcks. Estou esperando uma casa do governo. Uma casa mesmo, de concreto. Acho que a gente da seção B deve receber as casas só em 2011. Quem sabe até o final do ano. Não sei, estou esperando.” Em Khayelitsha vivem aproximadamente 2 milhões de pessoas. A maioria das casas são feitas de madeira e até mesmo de papelão. <a href="http://3.bp.blogspot.com/_qaKzp79U_b0/S0ys8ry-eKI/AAAAAAAAAEU/6c4vp0HHT0c/s1600-h/DSC03954+copy.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425901809623267490" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_qaKzp79U_b0/S0ys8ry-eKI/AAAAAAAAAEU/6c4vp0HHT0c/s200/DSC03954+copy.jpg" border="0" /></a><br />Entre um norueguês e um britânico que chega interessado nos trabalhos de Zodwa, ela me diz de seus medos com toda a calma do mundo. “Nas horas livre eu gosto mais de ficar em casa assistindo filme. Eu tenho um DVD, fico conversando com minha irmã, é mais seguro. Em Cape Town se você está na rua de noite e um homem desconhecido pede o seu telefone, você tem que dar, porque você não sabe o que ele pode fazer com você. E algumas vezes eles não são tão educados assim...”. </div><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425902080493851522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicuL_95sTaT34FCIDZkxJ3dZwd0DsZKccb2oBeuKYb7FK_TPib9PQ7Tg2prv1_-XF5VVyqazjL3st4KvQKk2nfmkEuhRiZfU4xVANJOYIbTqgdkAdd-6HthGmdH9AsrUN6kRin5rov-Bm6/s400/DSC03940+copy.jpg" border="0" /><br />Zodwa trabalha sobre as <em>Tongas Basckets</em> feitas de palha de bambu<br /><br /><p></p><br /><p><strong>Buraco da fechadura</strong></p><p></p><p></p><p>1 – Victoria Road é uma das estradas mais bonitas de Cape Town. Ela margeia o oceano Atlântico passando pelas praias mais ricas da região e pela famosa montanha dos 12 apóstolos. A estrada dá acesso ao caminho que leva até o Cabo da Boa Esperança. A feira se localiza logo depois de Camps Bay, entre as praias de Bakoven e Llandudno.<br /><br />2 – Khayelitsha está para Cape Town assim como Soweto para Johannesburg. Aproximadamente 90% da população é negra. O restante é mestiça. Zodwa disse que no bairro dela tem cabeleireiras boas no trançado. Disse que me levaria por lá, durante o dia, é claro.<br /><br />3 – Xhosa é uma das 11 línguas oficiais da África do Sul. Aproximadamente 8 milhões de pessoas falam o idioma. É a mais fácil de reconhecer quando os nativos estão falando porque eles estalam a língua no céu da boca, fazendo um barulho engraçado. Nas topics é a língua que mais se escuta entre os motoristas e os trocadores. Inclusive, vale algumas linhas sobre o transporte público aqui de Cape Town. É bastante deficiente. A maioria das topics e o trem só funcionam até o começo da noite, tipo 20 horas. Para o bairro onde moro, Walmer Estate por exemplo, a última sai às 18h30. E não é distante, é apenas um bairro residencial que não fica no centro, nem nas praias ricas. Taxi não é muito caro, mas você acaba escravo deles. </p><p></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425904804736031570" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCw2Nt-h971Pa2gHXskwaC4xf2fz3iou-8tKwfkkycCW-Ql7GVDcrOLxuQF8ScbNhcDFYAGkEWAw_o7Q5R1UtBi_QDlOIndyamB53yDvHP5RSmcYzecMtX31uJFBVv3jimNxnE4BYKowl8/s400/DSC03962+copy.jpg" border="0" /><br />Família vende roupas de crochê há dois anos na FeiraRaquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-15002380865269262892010-01-12T06:08:00.001-08:002010-01-12T06:14:17.558-08:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho7I_PTq83jIvEKj_O4pTX9WzwuuFPRTHL8rOS96hnCzBCYk5l69ySPOiy-KnDNXR1YsY-fs03fEgsuoJacjm_cARJfy7U5VNuNe_0ng2cAoMxs9fbGEFbAztaasvvVCwGfeTo5bz6kByT/s1600-h/DSC03851+copy.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho7I_PTq83jIvEKj_O4pTX9WzwuuFPRTHL8rOS96hnCzBCYk5l69ySPOiy-KnDNXR1YsY-fs03fEgsuoJacjm_cARJfy7U5VNuNe_0ng2cAoMxs9fbGEFbAztaasvvVCwGfeTo5bz6kByT/s400/DSC03851+copy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425855716174705170" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">A bola vai rolar no Green Point Stadium. No próximo dia 23 de janeiro, Ajax Cape Town enfrentará o Santos, marcando o primeiro jogo do ano nas novas instalações do Green Point Stadium. Depois da super reforma, o estádio terá a capacidade de receber 70.000 pessoas sentadas nos jogos da Copa do Mundo, a partir de junho. Mas para o clássico local dos times sul africanos serão vendidos somente 20.000 ingressos, com o objetivo de testar as novas instalações do espaço. A construção do estacionamento no entorno do estádio ainda não terminou. A previsão é que até o final do mês as obras estejam concluídas.<br /></div><br /><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLP1hYGipI8tu50_zvKGwXAwlYF5qiUCPUFqg-q9cKBijp8RId2GSM72CPBrb2Hx7DCbtkL3w7xHTACYW7J_EE_DDaq3CFEwTYqNMoYdFDo7-10ykdUYo8qSPZP3zbP-74IdQLSbqobTrh/s1600-h/DSC03859+copy.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLP1hYGipI8tu50_zvKGwXAwlYF5qiUCPUFqg-q9cKBijp8RId2GSM72CPBrb2Hx7DCbtkL3w7xHTACYW7J_EE_DDaq3CFEwTYqNMoYdFDo7-10ykdUYo8qSPZP3zbP-74IdQLSbqobTrh/s400/DSC03859+copy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425855976748910290" border="0" /></a>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-66607724023999456532009-12-18T11:08:00.000-08:002009-12-18T12:41:28.376-08:00Que venha 2010!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig_-nRmTMHhDPMsHBLD4Md1j_jCfxpn9YhIczjtioEoDy-AIBUzXNoiY3odps6NQYrYhNiaV80mpGF30r-Ft1hAJ882B3wk-NcvMEDB4vmoxW2X24siOPTga7fxSC_H7aBRS2xYENbS_eQ/s1600-h/capetown+cpy.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416658684800928114" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 371px; height: 184px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig_-nRmTMHhDPMsHBLD4Md1j_jCfxpn9YhIczjtioEoDy-AIBUzXNoiY3odps6NQYrYhNiaV80mpGF30r-Ft1hAJ882B3wk-NcvMEDB4vmoxW2X24siOPTga7fxSC_H7aBRS2xYENbS_eQ/s400/capetown+cpy.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Tudo começará pela África do Sul, em janeiro de 2010. A princípio, serão textos, artigos, reportagens, perfis e fotografias. Aguçada pela curiosidade e pela tentativa de um olhar ordinário do cotidiano estranho, contarei histórias. O caldeirão étnico da África do Sul não é fácil de digerir e estará exposto aqui sob o filtro do meu olhar. A ferida aberta do Apartheid ainda pulsa em carne viva naquele país. Será justamente ali onde acontecerá o campeonato de futebol mais importante do mundo em 2010, a Copa. O esporte, antes dos negros, agora não é mais reduto somente dos campos de areia de Soweto ou da meninada miscigenada zulu-indiana da periferia de Durban. A África do Sul receberá brancos, amarelos, mestiços, ruivos e mulatos do mundo inteiro, todos sob os holofotes da imprensa internacional. Serão dez estádios espalhados pelo país, onde cinco deles estão sendo construídos exclusivamente para o grande evento de um mês de duração apenas! O problema é que luz demais do lado de cá, acaba ofuscando o lado de lá. Estiquemos o espinhaço, tiremos o mofo do tênis, aprumemos o rumo que a jornada vai começar!</div>Raquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5750097635787407163.post-76797551472318941132009-12-17T06:36:00.001-08:002009-12-17T06:36:58.544-08:00“Escrever nunca é sabido. Quer dizer, ter feito um poema não te ajuda a fazer o seguinte (...) Isso não evita o frio na barriga diante de cada matéria a escrever. É uma espécie de virgindade renovada, e o sufoco é o preço que você paga para não escrever uma coisa burocrática”<br />João Cabral de Melo NetoRaquel Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07624294134709859303noreply@blogger.com1